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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

A Amazônia e Aldo Rebelo, o comunista amigo do general

Citado por Eduardo Villas Bôas como referência em questões ambientais, ex-ministro de Dilma diz que Bolsonaro 'tem certa razão, mas acirra muito as coisas'

Por Luiz Felipe Castro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 23 ago 2019, 20h27

O ex-ministro Aldo Rebelo, que integrou o PCdoB de 1977 a 2017 e atualmente está no Solidariedade, foi surpreendido ao ter seu nome citado pelo general Eduardo Villas Bôas em uma postagem no Twitter no final da noite de quinta-feira 22, na qual o ex-comandante do Exército brasileiro – e hoje assessor do General Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional – fez duras críticas ao presidente francês Emannuel Macron e ao que chamou de “ataque à soberania brasileira” envolvendo as queimadas na Amazônia.

Villas Bôas citou o ex-comunista, que foi ministro da Defesa no governo Dilma Rousseff, como um “daqueles que têm procurado trazer à luz a verdade sobre essas questões ambientais e indigenistas”. Rebelo, que apesar de suas convicções políticas, mantém bom relacionamento com militares, disse não ter conversado com Villas Bôas, mas não demonstrou incômodo com a menção.

“Ele deve ter citado meu nome pois já conversamos algumas vezes sobre as questões da Amazônia, ele sabe o que penso”, afirmou Rebelo, nesta sexta-feira, 23. O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, também publicou vídeos antigos de Aldo Rebelo, nos quais o à época relator do Código Florestal fez críticas a ONGs – em discurso alinhado, ainda que bem menos beligerante, ao do presidente Jair Bolsonaro.

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Rebelo disse manter posição semelhante sobre o tema. “Que essas ONGs têm o interesse delas, todo mundo sabe, é uma coisa antiga. Mas o problema é que hoje os interesses em torno da Amazônia se misturam muito. Todos acham que têm de se meter na Amazônia e o interesse legítimo, de proteção do meio ambiente, acaba esbarrando em interesses comerciais ou políticos.”

No entanto, o ex-ministro, que disse ter uma “relação respeitosa” com Bolsonaro desde os tempos de Congresso, fez duras críticas à postura do presidente. “O Bolsonaro tem certa razão, mas ele acirra muito as coisas. A política externa dele está muito ruim, estamos em uma situação crítica, ele precisa ter um melhor relacionamento com os países. Existe, sim, o lado de os europeus quererem se meter em tudo, o Macron deveria cuidar dos problemas dele, mas falta diplomacia ao Bolsonaro, não é assim que se faz. Ele só se mete em confusão, já arrumou problema com Argentina, Noruega, Alemanha, França, China, com os árabes… O Brasil não é desse jeito.”

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