A boa notícia para Simone Tebet na corrida ao Senado por São Paulo
Pesquisa AtlasIntel divulgada nesta segunda-feira, 8, coloca ministra do Planejamento à frente de candidatos como Eduardo Bolsonaro

Pesquisa AtlasIntel divulgada nesta segunda-feira, 8, aponta que a ministra do Planejamento Simone Tebet (MDB) é a mais bem colocada numericamente ba corrida ao Senado pelo estado de São Paulo em 2026.
Como mostra reportagem recente de VEJA, a candidatura da emedebista e aliada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem sido ventilada como uma opção competitiva no campo governista no maior colégio eleitoral do país — Tebet tem como reduto o Mato Grosso do Sul, por onde foi eleita senadora e vice-governadora.
Segundo a sondagem AtlasIntel, Tebet teria 22,1% das intenções de voto, seguida pelo ministro da Fazenda Fernando Haddad (PT), com 19,7%. Na sequência, aparecem o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), com 14,8%, e o secretário de Segurança Pública do estado, Guilherme Derrite (PP), com 14,4%.
No próximo ano, os eleitores escolherão dois representantes para o cargo de senador — a pesquisa leva em consideração o consolidado de primeiro e segundo votos de cada entrevistado.
Também aparecem na lista o deputado federal e ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles (Novo), com 7,5% das intenções de voto; o prefeito de Sorocaba Rodrigo Manga (Republicanos), com 5,5%; e a atual senadora Mara Gabrilli (PSD), com 5,4%. (Veja o ranking completo abaixo)
A pesquisa AtlasIntel ouviu 2.059 eleitores, entre os dias 29 de agosto e 3 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Xadrez
Caso Tebet realmente decida concorrer a uma vaga ao Senado por São Paulo, o cenário atual mostra que não serão poucos os obstáculos. O MDB deve apoiar a reeleição de Tarcísio de Freitas (Republicanos) ao governo. Ao mesmo tempo, um dos mandachuvas do diretório paulista da legenda é o prefeito da capital, Ricardo Nunes. Tebet não apenas não o apoiou na campanha à reeleição em 2024, como, ao fincar apoio a Lula, vai de encontro ao prefeito, cada vez mais alinhado a Jair Bolsonaro. Uma opção ventilada por aliados seria a migração da ministra de Lula para o PSB do vice Geraldo Alckmin.