A nova — e inusitada — dor de cabeça para o doleiro Lúcio Funaro
Um dos principais personagens presos pela Operação Lava Jato, ele foi arrastado para um polêmica em condomínio de São Paulo
O operador financeiro Lúcio Funaro, acusado, preso e delator na Operação Lava Jato, foi condenado em 2018 a 24 anos de prisão devido a um esquema criminoso montado na Caixa Econômica Federal, mas ficou pouco tempo na cadeia devido às informações que prestou ao Ministério Público Federal. No mesmo processo, o ex-deputado Eduardo Cunha também foi sentenciado a 24 anos de detenção. Atualmente livre, o doleiro (assim como Cunha) foi envolvido em outro processo, desta vez por culpa de terceiros.
Em abril deste ano, a juíza Daniela Dejuste de Paula, da 29° Vara Cível de São Paulo, determinou que o empresário Stephano Bruno Pinto da Costa, filho e herdeiro da Universidade Brasil, fosse expulso do condomínio de alto padrão onde mora, no Itaim Bibi, em São Paulo, por sucessivas festas no imóvel durante a pandemia. Funaro é o dono do apartamento de 400 metros quadrados e também foi arrolado na ação como réu. Uma unidade no pedaço não sai por menos de 5 milhões de reais.
Segundo o Condomínio Monreale, Stephano, que já foi chamado de “rei do camarote” pela vida de baladas por São Paulo e pela Europa, promoveu mais de trinta confraternizações entre agosto de 2019 e o fim de 2021. Em algumas delas havia mais de 80 convidados, fora os funcionários. Para a magistrada que determinou a saída do rapaz do prédio, “o locatário apresenta conduta incompatível com as regras da convenção de condomínio e com a civilidade esperada de um morador de condomínio edilício”. Além de determinar a expulsão dele do local, ainda aplicou uma multa de 25 000 reais.
Os dois réus da ação, locador e locatário, dizem que as reclamações foram feitas por apenas um dos moradores e que os barulhos não foram aferidos. Ambos entraram com recurso na segunda instância. O caso ainda não foi levado a julgamento pelos desembargadores.
Universidade Brasil.
Em 2019, a Polícia Federal prendeu José Fernando Pinto da Costa, dono do conglomerado Uniesp e da Universidade Brasil. Ele foi para a cadeia junto com seu filho, Sthefano Costa, e outras dezoito pessoas, entre executivos e funcionários. As acusações foram de fraudes na concessão de financiamento estudantil. O caso segue em tramitação na Justiça.
Os investigadores apreenderam em endereços ligados a ele e à instituição dois aviões, um helicóptero, uma lancha, três jet skis e mais de trinta carros, incluindo modelos Jaguar, Mercedes e Land Rover.
As ações penais e atos processuais correlatos (interceptações telefônica, medidas cautelares e colaboração premiada) envolvendo o Sr. José Fernando Pinto da Costa foram extintas por falta de justa causa, conforme decisão judicial proferida pela 1ª Vara Federal de Jales/SP
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