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Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho e Isabella Alonso Panho. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

A onda de apoio a Marina Silva após senador ter falado sobre ‘enforcá-la’

Deputadas de ao menos nove partidos pedem a cassação de Plínio Valério (PSDB-AM) por quebra de decoro

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 21 mar 2025, 14h07

A ministra do Meio Ambiente Marina Silva tem recebido uma onda de apoio de diversas autoridades após ter sido alvo de ataque do senador Plínio Valério (PSDB-AM). Na última semana, o parlamentar falou sobre a possibilidade de “enforcá-la”. (Leia abaixo)

Na quinta-feira, 20, deputadas de ao menos nove partidos acionaram o Conselho de Ética do Senado com uma representação que pede a cassação do mandato de Valério por quebra de decoro.  

“O teor da sua fala ultrapassa os limites da imunidade parlamentar, uma vez que não possui qualquer relação com a sua atuação como representante do estado do Amazonas, mas sim um evidente caráter de violência de gênero”, diz trecho do documento.

Assinam a representação as deputadas Benedita da Silva (PT-RJ), Duda Salabert (PDT-MG), Enfermeira Ana Paula (Podemos-CE), Gisela Simona (União-MT), Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Laura Carneiro (PSD-RJ), Maria Arraes (Solidariedade-PE), Tabata Amaral (PSB-SP) e Talíria Petroni (PSOL-RJ), além do deputado Túlio Gadelha (Rede-PE).

Também nesta semana, o presidente do Senado Davi Alcolumbre (União-AP) se manifestou publicamente contra a declaração de Plínio Valério e disse que a fala foi “infeliz” e que o senador precisa “corrigi-la”.

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“Ele foi muito infeliz nessa colocação (…), estou trazendo à público porque tenho pessoalmente a minha discordância do ponto de vista ideológico e partidário com algumas posições políticas da ministra Marina Silva. Mas o senador Plínio Valério não poderia em um evento falar que acompanhou uma audiência pública de uma ministra de estado por seis horas e que não sabia, em uma fala irônica ou despretensiosa, não quero julgar, dizer que não sabia onde estava que não enforcou a ministra”, afirmou durante sessão.

Gleisi e Janja


A primeira-dama Janja da Silva e a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, também saíram em defesa de Marina Silva.

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“Uma mulher gigante, que um homem com a ignorância do senador Plínio Valério jamais vai conseguir enxergar. Sua fala carregada de ódio, misoginia e de um desconhecimento sem tamanho é um reflexo de sua pequenez”, afirmou Janja.

Gleisi prestou solidariedade à ministra do Meio Ambiente, disse que ela foi vítima de violência política de gênero e defendeu punição desse tipo de crime.

“Não é a primeira vez que mulheres são atacadas quando ocupam espaços políticos relevantes, e isso é ainda mais grave quando os ataques partem de pessoas com responsabilidade institucional, como é o caso de parlamentares”, publicou a petista. “Além do repúdio da sociedade, é a punição desses crimes, conforme a lei, que pode estancar as manifestações de ódio e violência política que atingem as mulheres e a própria democracia”, prosseguiu.

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A própria ministra Marina Silva comentou o episódio durante entrevista ao programa “Bom Dia, Ministra”, da EBC. “Só psicopatas são capazes de fazer isso”, disse Marina sobre a declaração de Plínio Valério, acrescentando que a fala incentiva a violência contra mulheres e que não teria sido dita a um homem. 

A polêmica

Na última sexta-feira, 14, o senador Plínio Valério discursava em um evento no Amazonas quando falou que havia tido vontade de enforcar Marina durante sessão da CPI das ONGs no Congresso.

“Imagina vocês o que é ficar com a Marina seis horas e dez minutos sem ter vontade de enforcá-la?”, disse.

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Na quarta-feira, 19, Valério comentou as declarações na tribuna do Senado, disse que havia feito uma “brincadeira” e que não se arrependia da fala.

“Eu fui receber uma medalha e, em tom de brincadeira, eu falei: ‘Imagina vocês o que é ficar com a Marina seis horas e dez minutos sem ter vontade de enforcá-la?’. Todo mundo riu, eu ri, brinquei”, declarou.

“Foi brincadeira. Se você perguntar, você faria de novo? Não. Mas me arrependo? Não. Foi uma brincadeira. Agora, o que me encanta é o Senado ficar sensibilizado com uma frase”, justificou. 

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