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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Anistia ao 8 de Janeiro: a nova “acusação” de Malafaia contra Hugo Motta

Em mais uma investida, pastor diz que presidente da Câmara cancelou reunião de líderes e passou sessões para formato remoto como forma de esvaziar discussão

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 abr 2025, 17h45 - Publicado em 10 abr 2025, 16h17

O pastor Silas Malafaia foi às redes, nesta quinta-feira 10, para fazer mais uma “denúncia” a respeito de uma suposta atuação do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), contra o projeto de anistia aos condenados por envolvimento nos atos de 8 de janeiro de 2023.

Em vídeo, Malafaia afirma que Motta cancelou a reunião de líderes de bancada prevista para esta quinta-feira como forma de impedir que o líder do PL na Casa, o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), apresentasse as assinaturas coletadas que seriam suficientes para a votação do pedido de urgência da proposta. A VEJA Sóstenes afirmou no início da tarde que faltavam apenas dez assinaturas.

O pastor disse ainda que o presidente da Câmara cancelou todas as sessões presenciais da próxima semana, passando-as para o formato remoto, numa tentativa de esvaziar a mobilização que tem sido feita em torno do projeto.

“Aí alguém diz: ‘Não, pastor, mas é sempre assim’. Que conversa é essa? Todas as vezes em que há urgência de projetos, deputado fica até de madrugada para votar. Isso é conversa. Ele está tentando esvaziar pensando que vai conseguir fazer com que deputados não assinem”, declarou.

Malafaia afirmou ainda que Motta estaria “afinado” com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, ao atuar para impedir a tramitação da anistia. O pastor citou que o “toma lá dá cá” envolveria o avanço de investigações da Polícia Federal que apuram suspeitas de fraude, superfaturamento e desvio de recursos federais na cidade de Patos, comandada por Nabor Wanderley (Republicanos), pai de Hugo Motta. Nenhum deles é alvo oficial da força-tarefa.

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“Não adianta ele empurrar isso. Depois do dia 21, quando o deputado Sóstenes apresentar mais de 257 nomes que assinaram o pedido de urgência do projeto de anistia, vou fazer um vídeo mostrando, partido por partido, os deputados que assinaram e quem não assinou”, finalizou Malafaia.

O pastor tem subido o tom contra o presidente da Câmara nas últimas semanas. No ato pela anistia de domingo 6, Motta foi um dos principais alvos do discurso inflamado de Malafaia, que voltou a atacá-lo na terça-feira 8, dizendo que o chefe da Casa priorizava a urgência de projetos sem assinatura de líderes e sem mesmo que houvesse pedidos de urgência.

Reunião com Hugo Motta

Bolsonaro se reuniu na tarde de quarta-feira 9 com Hugo Motta, para conversar sobre o projeto. Em entrevista a um podcast no mesmo dia, o ex-presidente afirmou que Motta se comprometeu a colocar a urgência da proposta em votação caso o grupo conseguisse reunir o número mínimo de assinaturas. Cabe a Motta pautar ou não o projeto. Com a aprovação do regime de urgência, a matéria é levada diretamente ao Plenário da Casa sem passar pelas comissões, o que poderia demorar e até mesmo inviabilizar a votação.

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