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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Anistia: faltam apenas dez votos para urgência do projeto, diz líder do PL

Bolsonaro reuniu-se com Hugo Motta na última quarta 9 e disse que presidente da Câmara vai pautar proposta caso haja assinaturas necessárias

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 abr 2025, 16h27 - Publicado em 10 abr 2025, 12h23

Aliados de Jair Bolsonaro calculam que faltam menos de dez votos para emplacar a aprovação do regime de urgência para o projeto de lei que trata da anistia aos envolvidos no atos de 8 de janeiro de 2023. A informação foi confirmada a VEJA pelo líder do PL na Câmara, o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), no início da tarde desta quinta-feira 10.

Pela contabilidade do grupo, já há cerca de 247 parlamentares na Casa favoráveis à iniciativa. São necessários, no mínimo, 257, ou seja, a metade mais um dos 513 integrantes da Câmara.

A grande dificuldade até agora tem sido conseguir uma adesão maior de partidos do chamado centrão, que, na avaliação do grupo, tem contribuído com menos votos do que poderia para emplacar o regime de urgência. O PL, partido de Bolsonaro, teve adesão praticamente em massa: 93% dos seus deputados estão comprometidos com a iniciativa.

Um dos alvos de descontentamento é o PSD, que estaria contribuindo com apenas 43% dos deputados. Também estão divididos em relação ao tema os partidos União Brasil (51% de parlamentares aderiram, segundo a estimativa), Republicanos (53%) e PP (59%).

Hugo Motta

Bolsonaro se reuniu na tarde de quarta-feira 9 com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para conversar sobre o projeto. Em entrevista a um podcast no mesmo dia, o ex-presidente afirmou que Motta vai pôr a proposta em votação caso o grupo consiga reunir o número mínimo de assinaturas.

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Cabe a Motta pautar ou não o projeto. Com a aprovação do regime de urgência, a matéria é levada diretamente ao Plenário da Casa sem passar pelas comissões, o que poderia demorar e até mesmo inviabilizar a votação.

Aliados de Bolsonaro também calculam que o momento de aprovar a urgência é “agora”, valendo-se da repercussão positiva que, segundo eles, teve o ato pela anistia na Avenida Paulista, no último domingo 6.

Na ocasião, o ex-presidente reuniu na manifestação um total de sete governadores, entre eles Tarcísio de Freitas (Republicanos), Ratinho Junior (PSD) e Ronaldo Caiado, Mauro Mendes e Wilson Lima (todos do União Brasil).

Como líderes de peso que são dentro dessa trinca de partidos, é esperado que o apoio deles ao ato de Bolsonaro — que tinha como pauta central a anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro — estimule seus representantes no Congresso a embarcar na movimentação para fazer andar o projeto no Legislativo.

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