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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco, Pedro Jordão e Anna Satie. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Anúncio patrocinado ligava busca por tucana a página de petista em SP

Juiz mandou Google retirar do ar propaganda que exibia resultado 'Mara Gabrilli? Conheça Jilmar Tatto' para usuários que buscavam pela deputada federal

Por Guilherme Venaglia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 11 set 2018, 15h22 - Publicado em 11 set 2018, 11h47

Candidata ao Senado pelo PSDB em São Paulo, a deputada federal Mara Gabrilli deparou com uma situação inusitada em sua campanha: ao pesquisarem por seu nome no Google, o serviço de busca oferecia como primeiro resultado o link ‘Mara Gabrilli? Conheça Jilmar Tatto“. Adversário de Mara na disputa, Tatto (PT), ex-secretário de Transportes da capital paulista, pagou o anúncio patrocinado no Google para direcionar aqueles que se interessavam pela adversária.

Mara Gabrilli Jilmar Tatto
Anúncio patrocinado do candidato do PT ao Senado, Jilmar Tatto, que tentava direcionar potenciais eleitores de Mara Gabrilli (PSDB) (Google/Reprodução)

Em decisão nesta segunda-feira 10, o juiz auxiliar da propaganda eleitoral Mauricio Fiorito atendeu a uma representação da parlamentar tucana e determinou a retirada do conteúdo do ar por “ferir a lisura do pleito”. “É absolutamente reprovável e desleal a atitude do adversário tirar proveito da busca pelo nome da candidata para promover-se por meio de link patrocinado”, afirmou o advogado Renato Ribeiro de Almeida que, junto com Alexandre Rollo, representou a parlamentar no processo. A decisão tem caráter liminar (provisório).

Procurado por VEJA, Jilmar Tatto confirmou a estratégia, que afirma ser legal. “Toda a ação da campanha de Jilmar Tatto está dentro das conformidades do Google e do que é possível a partir da reforma eleitoral de 2017 e da resolução do TSE, que liberou os impulsionamentos de posts, onde se vinculam palavras-chave para repercutir assuntos como uma oportunidade de comparar as propostas do concorrente na disputa eleitoral”, afirmou, em nota, o candidato petista ao Senado.

Tatto também afirmou se tratar de “uma prática recorrente no mercado publicitário”. “Vejam o exemplo da [companhia aérea] Latam. Quando é pesquisada por sua palavra-chave (o nome da companhia) aparecem, pelo menos, quatro concorrentes diretos aproveitando o espaço. É assim que o Google funciona.”

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Segundo pesquisa Ibope divulgada na segunda-feira, os vereadores paulistanos Eduardo Suplicy (PT), com 31%, e Mário Covas Neto (Podemos), com 17%, lideram para as duas vagas em disputa. Na sequência, aparecem o deputado Major Olímpio (PSL), com 11%, Mara e a ex-atleta Maurren Maggi (PSB), com 7%, a psicóloga Cidinha Raiz (MDB), com 6%, o deputado Ricardo Tripoli (PSDB), com 6%, Jilmar Tatto, Dra. Eliana Ferreira (PSTU) e Silvia Ferraro (PSTU), com 3%.

Marcelo Barbieri (MDB) e Antonio Neto (PDT) com 2%, Kaled (DC), Daniel Cara (PSOL), Diogo da Luz (Novo), Nivaldo Orlandi (PCO) e Pedro Henrique de Cristo (Rede) tiveram 1%. Moira Lazaro Mandato Coletivo (Rede) não pontuou. Brancos e nulos são 20% para a primeira vaga e 27% para a segunda. Os que não sabem ou não responderam são 47%.

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