Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Imagem Blog

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Ao menos R$ 80 milhões desde 2017: o custo do legado olímpico do Rio

Dados obtidos por VEJA por meio da Lei de Acesso à Informação mostram que quantia foi gasta pela prefeitura e União só com manutenção e energia elétrica

Por Juliana Castro Atualizado em 16 fev 2021, 14h22 - Publicado em 16 fev 2021, 14h07

Em 2021, completam-se cinco anos da realização das Olimpíadas no Rio de Janeiro, mas os custos do empreendimento se fazem sentir até hoje. O legado olímpico já consumiu ao menos 80,1 milhões de reais da União e da prefeitura entre 2017 e 2020, segundo planilhas obtidas por VEJA por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI). As cifras são ainda maiores porque o governo municipal enviou apenas as despesas com o fornecimento de água e energia elétrica relativas ao ano passado.

Parte do legado olímpico ficou sob responsabilidade do governo federal e outra parte com o município. A União cuida da manutenção da Arena Carioca 1, Arena Carioca 2, Centro Olímpico de Tênis e Velódromo Olímpico —  este último é uma das instalações que mais demandam recursos, por conta do piso de madeira de pinus siberiano, que tem que ser mantido em temperaturas entre 18°C e 26°C  e pode estragar sem o ar-condicionado.

O governo federal gastou um total de 65,8 milhões de reais com as empresas de manutenção e o pagamento de água e luz de 2017 a 2020. Somente no ano passado, foram desembolsados cerca de 16,4 milhões de reais. No dia 20 de dezembro de 2020, começou a vigorar um novo contrato com prazo de dois anos para manutenção do legado olímpico sob responsabilidade do governo federal. A empresa Obra Prima Construção e Manutenção vai receber mensalmente 320.950 reais. O valor total do contrato é de 3,8 milhões de reais.

A prefeitura do Rio é responsável pela Arena Carioca 3, o Parque Radical de Deodoro, o Parque Madureira e a área de domínio comum do Parque Olímpico. Por meio da Lei de Acesso à Informação, informou que gastou quase 4 milhões de reais com água e luz no ano passado com as instalações olímpicas sob sua responsabilidade e aproximadamente 10,3 milhões de reais com a manutenção entre 2018 e 2020.

O Ministério Público Federal (MPF) do Rio tem um grupo de trabalho para acompanhar a manutenção da estrutura da Rio-2016. No dia 20 de outubro, por exemplo, anexou em um ofício fotos que demonstram o estado de má conservação de uma das arenas e pede informações ao Escritório de Governança do Legado Olímpico.

Continua após a publicidade

Um dos exemplos de uso da estrutura dos Jogos que não saiu do papel é a Arena do Futuro, que recebeu as competições de handebol nas Olimpíadas de 2016. A instalação seria desmontada para virar quatro escolas, mas até hoje continua de pé. O replantio das mudas de árvore de 207 espécies nativas da Mata Atlântica, para dar origem à Floresta dos Atletas no Parque Radical de Deodoro, só foi concluído em dezembro de 2019, quando a promessa era de que isso ocorreria um ano depois da competição.

Imagem obtida pelo MPF de instalação no Parque Olímpico
Imagem de instalação no Parque Olímpico obtida pelo MPF (Reprodução/Reprodução)
Imagem obtida pelo MPF de instalação no Parque Olímpico
Imagem de instalação no Parque Olímpico obtida pelo MPF (Reprodução/Reprodução)
Publicidade

Imagem do bloco

4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

Vejinhas Conteúdo para assinantes

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.