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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Após desfile, Bolsonaro terá agenda cheia com militares até 7 de setembro

Presidente deve fazer próxima motosseata na frente de Academia Militar e movimentos radicais planejam manifestação no dia 7 de setembro

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 11 ago 2021, 12h36

Depois do patético desfile de blindados e tanques pela Esplanada dos Ministérios, em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro terá uma agenda cheia de compromissos com a presença de militares nas próximas semanas. A primeira agenda será no próximo dia 16, quando deve comparecer ao treinamento da Operação Formosa. Depois, celebrará o dia do soldado em 25 de agosto como fez no ano passado. O fecho com chave de ouro desse calendário será a tradicional parada militar de 7 de Setembro. Para o evento do Dia da Independência, movimentos de extrema-direita já começaram a chamar a população para uma manifestação em apoio ao presidente.

No próximo sábado, dia 14, Bolsonaro ainda deve ir a Resende, no interior do Rio de Janeiro, para participar de mais uma motosseata. Detalhe: o ponto de partida do ato será em frente à Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), onde Bolsonaro se formou nos anos 70, em mais uma demonstração de associação com os militares. Quem está convocando esse ato é o amigo do presidente Waldir Ferraz, o Jacaré, que criou a ideia das motosseatas a favor de Bolsonaro.

No último 25 de agosto, em 2020, o presidente fez uma defesa enfática da participação dos militares na política. “Em uma célebre frase de Caxias, nosso patrono, ele disse: ‘Sigam-me os que forem brasileiros’. E para aqueles que teimam em achar que o militar não pode participar de política, aqueles poucos, uma frase também: ‘minha espada não tem partido'”, declarou ele.

Nesta terça-feira, dia 10, Bolsonaro recebeu na rampa do Planalto o convite para assistir ao treinamento da Operação Formosa acompanhado dos comandantes das Forças Armadas. A ação militar ocorre todo ano desde 1988, mas foi a primeira vez que se fez um desfile de tanques por Brasília como preparativo, o que gerou críticas de parlamentares que rejeitaram ontem a PEC do voto impresso.

Oficialmente, tanto o presidente como a cúpula militar negam qualquer tipo de anormalidade e tentativa de intimidação do Supremo e do Congresso. Na prática, os gestos do presidente têm servido para incendiar a sua base mais radical, que continua pedindo golpe militar – não só nas redes sociais, mas nas ruas, como se viu durante o desfile desta terça-feira.

Nos bastidores da caserna, a constante identificação dos militares com o governo Bolsonaro e o consequente desgaste da instituição de Estado tem causado indignação por parte da cúpula do Exército. O presidente, no entanto, a julgar pelos próximos compromissos, pretende vincular cada vez mais o seu governo aos militares.

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