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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Após prisão, Zambelli deve travar batalha judicial contra a extradição

Deputada fugiu do Brasil após condenação criminal e foi encontrada nesta terça, 29, em um apartamento em Roma

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 29 jul 2025, 18h48

Presa na Itália nesta terça-feira, 29, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) deverá encarar uma nova batalha judicial em torno do seu retorno ao Brasil. De um lado, a Polícia Federal brasileira disse que já deu início ao seu processo de extradição, enquanto, de outro, a defesa da deputada deve argumentar que ela é uma condenada política — o que, em nível internacional, pode ser um dos impeditivos para a extradição de alguém.

Zambelli foi condenada a dez anos de prisão por financiar uma tentativa de invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Antes dos seus recursos terminarem de ser julgados, ela deixou o país e foi para a Itália, país do qual tem cidadania. A movimentação foi anunciada publicamente pela própria deputada no dia 3 de junho. A Justiça brasileira reagiu, expedindo um mandado de prisão em seu nome. Além disso, as redes sociais de Zambelli foram suspensas e o nome dela foi incluído na lista de pessoas procuradas pela Interpol.

O deputado italiano Angelo Bonelli disse que descobriu o paradeiro de Zambelli e que enviou o endereço dela às autoridades italianas, que a prenderam. Andrei Rodrigues, chefe da PF brasileira, afirmou que a prisão só foi possível por conta da cooperação estabelecida entre os dois países e que a deputada passará por um processo de extradição.

O atual advogado da parlamentar, Fabio Pagnozzi, contestou as autoridades e disse que Zambelli se entregou. A extradição vira um processo judicial e, por isso, mesmo presa, Zambelli terá direito ao contraditório e à ampla defesa. Uma das possíveis teses que ela deve usar é que sua condenação no Brasil é de natureza política, o que normalmente impede extradições. É esse argumento que está sendo usado por outro militante de direita, Allan dos Santos, nos Estados Unidos, e que impediu a extradição do também bolsonarista Osvaldo Eustáquio, na Espanha.

Mesmo possuindo cidadania italiana, Zambelli pode ser extraditada para o Brasil. Isso porque essa segunda cidadania foi adquiria posteriormente, sendo “secundária” em relação à brasileira.

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