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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Após controvérsia sobre imposto, Paulo Guedes cancela palestras

Guru econômico de Jair Bolsonaro desistiu de participar de três eventos depois de sua proposta de um novo tributo ter virado munição para adversários

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 21 set 2018, 14h50 - Publicado em 21 set 2018, 10h46
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  • O economista Paulo Guedes, guru econômico do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) e fiador do candidato junto ao mercado financeiro, tem evitado dar explicações após a notícia de que aventou, em um encontro com investidores, criar um imposto aos moldes da CPMF e uma alíquota única de 20% para imposto de renda de pessoas físicas e jurídicas.

    Desde que a Folha de S. Paulo informou sobre a promessa de Guedes, na quarta-feira 19, ele já cancelou participações em debates e palestras no banco Credit Suisse, na quinta-feira 20, e, nesta sexta-feira, 21, na Câmara Americana de Comércio (Amcham) e na XP Investimentos.

    O escolhido de Bolsonaro para comandar um superministério da Economia, caso eleito, também não participou do programa Roda Viva, da TV Cultura, que na segunda-feira 17 teve uma rodada de debates entre os economistas das campanhas de Geraldo Alckmin (PSDB), Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede) e Fernando Haddad (PT).

    Enquanto o “Posto Ipiranga” de Jair Bolsonaro não dá as caras, adversários do candidato do PSL aproveitam para centrar fogo na proposta de criar outro imposto. Alckmin declarou nesta quinta que a ideia é “um tiro na classe média e no pobre” e Ciro afirmou que o neoliberalismo de Guedes “instrumentaliza o fascismo”, enquanto Marina e Meirelles fizeram dobradinha no debate presidencial da TV Aparecida para atacar a recriação do imposto do cheque. A ex-ministra disse que está “tendo um incêndio dentro do posto Ipiranga”.

    Twitter

    Internado no Hospital Albert Einstein onde se recupera de um ataque a faca durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG), no dia 6 de setembro, Jair Bolsonaro usou o Twitter nesta sexta para tentar reverter a repercussão da proposta de seu guru econômico, a quem sempre delegou um assunto que assume não entender. Na rede social, o presidenciável afirmou que votou pela revogação da CPMF – e deixou a postagem fixa no topo de seu perfil.

    https://twitter.com/jairbolsonaro/status/1043098457370714112

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