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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Belém: Como Helder Barbalho virou o jogo na cidade da COP

Primo do governador vai ao segundo turno contra bolsonarista na capital paraense

Por Victoria Bechara Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 out 2024, 19h27 - Publicado em 6 out 2024, 18h28

O ex-secretário da Cidadania Igor Normando (MDB) e o deputado federal Éder Mauro (PL) vão disputar o segundo turno em Belém (PA). Com cerca de 93% das urnas apuradas, os candidatos têm 44,6% e 31,4% dos votos válidos, respectivamente.

Igor é apoiado pelo governador Helder Barbalho, de quem é primo de segundo grau. Membro de um dos clãs políticos mais poderosos do estado, o emedebista entrou na campanha com a força da máquina pública e seu capital político, e alavancou a candidatura do aliado. Igor teve rápido crescimento nas pesquisas — tinha 21% das intenções de voto no fim de agosto, segundo a Quaest. Cresceu para 42% e, na véspera da eleição, marcou 39%

Ele também tem a seu favor o capital político das Usinas da Paz, um projeto de segurança pública e ações sociais que comandou no governo estadual e que virou um exemplo de política para a redução da violência em comunidades do estado, em especial na região metropolitana de Belém.

Já a candidatura de Éder Mauro é endossada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Delegado da Polícia Civil, ele afirma que “já matou muita gente, mas todos eram bandidos”, costuma votar contra pautas ambientais na Câmara e é autor de projetos que favorecem o garimpo em áreas de conservação. 

Com a administração mais mal avaliada do país, o prefeito da capital paraense, Edmilson Rodrigues (PSOL), ficou fora do segundo turno. Também foram derrotados Thiago Araújo (Republicanos), Jefferson Lima (Podemos), Ítalo Abati (Novo), Raquel Brício (UP), Eguchi (PRTB) e Well (PSTU).

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A eleição de 2024 é uma das mais importantes da história de Belém. Isso porque em 2025 a cidade será sede da COP30, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, um dos eventos mais importantes e midiáticos do mundo. O grupo político de Helder tenta recuperar o controle da capital, já que foi ele quem atuou, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ministra Marina Silva (Meio Ambiente), para trazer o evento à Amazônia.

O desafio do “prefeito da COP” não é pequeno. Será ele o responsável por dar continuidade aos preparativos em andamento, como a construção do Parque da Cidade, onde ocorrerão algumas reuniões da conferência, e do Porto Futuro II, complexo para atividades de economia e cultura — os dois projetos tocados pelo estado e União. Também deve continuar a reforma do Mercado Ver-­o-­Peso, um dos cartões-postais da cidade. 

 

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