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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Bolsonaro diz não precisar ser presidente se maioria no Congresso apoiá-lo

Inelegível até 2030, ele rejeitou mais uma vez que tenha tentado golpe em 2022, quando perdeu a eleição para Lula

Por Heitor Mazzoco Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 29 jun 2025, 17h50 - Publicado em 29 jun 2025, 16h22

O ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) voltou a negar tentativa de golpe para derrubar o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, seu principal adversário político das últimas eleições. Em manifestação na Avenida Paulista, neste domingo, 29, o ex-chefe do Poder Executivo afirmou que deixou o Brasil no final de 2022 para não passar a faixa presencial para o sucessor. “Jamais passaria a faixa para um ladrão”, disse duas vezes ao público de apoiadores. Ele afirmou ainda não precisar ser presidente de novo se os eleitores votarem em seus aliados no Congresso Nacional.

Bolsonaro afirmou ainda não querer ser preso — ele é réu em ação penal no Supremo Tribunal Federal (STF) acusado de tentativa de golpe — e não querer morrer. Para o capitão da reserva do Exército, a ruptura democrática não se dá com idosos, mas com uso das “Forças Armadas”.

Inelegível até 2030, Bolsonaro mantém discurso para chamar atenção de apoiadores para o voto no Poder Legislativo. Mais uma vez, ele disse que muda o Brasil com 50% das cadeiras na Câmara dos Deputados e 50% do Senado Federal. Pelo Senado, é a abertura do processo de análise de impeachment de ministros do STF. Até hoje, nenhuma análise do tipo ocorreu no Legislativo. “Não quero isso para revanchismo, mas pelo meu Brasil”, afirmou Bolsonaro ao negar tentativa de pressionar a Corte em eventual vitória política no ano que vem.

O ex-presidente disse que se contenta em ser presidente de honra do PL, caso Valdemar Costa Neto, presidente da legenda, concorde. A insatisfação de Bolsonaro com a Justiça — em especial Cortes superiores — foi definida por ele como “mão pesada”. Ele evitou citar nomes de ministros do STF e do rival Lula.

Mais cedo, neste domingo, o líder do PL, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), afirmou ter conversado com Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da Câmara dos Deputados, sobre votação de um projeto que deve anistiar presos pelo 8 de Janeiro. “Nós votaremos, em conversa recente com o presidente Hugo Motta, em breve, um texto para tirar todas as pessoas que estão presas injustamente do 8 de Janeiro. O presidente Hugo Motta assumiu um compromisso antes do recesso de votar essa matéria. Ele está construindo esse texto a quatro mãos com o presidente Alcolumbre, um texto equilibrado”, afirmou o deputado.

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