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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho e Isabella Alonso Panho. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Bolsonaro: Moraes adia até dezembro inquérito de joias e fraude em vacina

Os dois casos estão dentro da investigação sobre milícias digitais, que foi aberto em julho de 2021

Por Isabella Alonso Panho Atualizado em 10 jun 2024, 19h09 - Publicado em 10 jun 2024, 18h54

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes atendeu a um pedido da Polícia Federal (PF) nesta segunda-feira, 10, e prorrogou por mais 180 dias o prazo de conclusão do inquérito das milícias digitais. O ex-presidente Jair Bolsonaro é um dos alvos dessa investigação. Com o novo prazo, a apuração terá até o final do ano para ser concluída. O pedido também engloba o inquérito 4.781, que apura a disseminação de notícias falsas e ataques contra ministros da Corte.

Aberto em julho de 2021, o inquérito das milícias digitais (4.874) é um desdobramento de outra investigação — a dos atos antidemocráticos — já arquivada. Na época, a Procuradoria-Geral da República (PGR), comandada por Augusto Aras, advogava pelo engavetamento da apuração, gesto driblado por Moraes através da abertura de um novo inquérito.

O propósito inicial era identificar a existência de uma rede de desinformação e ataques virtuais a adversários políticos, supostamente capitaneada por membros do governo Bolsonaro. No entanto, no curso da investigação outros possíveis crimes foram aparecendo.

Nesse inquérito das milícias digitais estão incluídos o caso das joias sauditas (em que Bolsonaro e seus aliados são suspeitos de vender presentes de alto valor recebidos em agendas institucionais e que seriam, portanto, bens da União) e da falsificação dos cartões de vacinação. O acordo de colaboração premiada do ex-ajudante de ordens Mauro Cid também está nesses autos.

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Até Elon Musk

A movimentação mais recente foi a inclusão do multimilionário Elon Musk, por causa de declarações feitas no X (antigo Twitter), rede social de sua propriedade. O magnata ameaçou divulgar ordens judiciais sigilosas vindas do STF sobre a derrubada de perfis que veiculavam conteúdo antidemocrático, acusou Moraes de descumprir a Constituição brasileira, chamou o magistrado de “ditador” e ainda disse que o ministro interferiu no resultado das eleições de 2022.

Já inquérito das fake news foi aberto em 2019 e corre em segredo de Justiça. O pedido juntado nos autos nesta segunda não especifica nenhum prazo e pode ser feito novamente, caso o relator da investigação conceda mais tempo e as diligências, mesmo assim, não se encerrem. A última prorrogação do inquérito das milícias digitais foi dada em março.

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