A pesquisa CNT/MDA divulgada na tarde desta segunda-feira, 21, mostra que o presidente Jair Bolsonaro tem o que comemorar: ele viu melhorar a sua intenção de voto, a avaliação do seu governo e a expectativa em relação ao futuro do país.
Segundo o levantamento, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mantém a liderança da corrida presidencial com 42,2%, quase o mesmo percentual do levantamento anterior, de dezembro de 2021 (42,8%), mas a diferença para Bolsonaro caiu: o presidente, que tinha 25,6% no final do ano passado, agora possui 28%. Com isso, a diferença entre ambos recuou de 17,2 pontos percentuais para 14,2.
Na sequência aparecem o ex-governador Ciro Gomes (PDT), com 6,7%; o ex-ministro Sergio Moro (Podemos), com 6,4%; o governador João Doria (PSDB), com 1,8%; o deputado federal André Janones (Avante), com 1,5%; a senadora Simone Tebet (MDB), com 0,6%; o cientista político Luiz Felipe d´Avila (Novo), com 0,3%; e o presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD), com 0,3%.
Entre os entrevistados, 6,2% disseram que votariam em branco ou nulo, e 6% afirmaram que não escolheriam nenhum. A pesquisa foi feita entre os dias 16 e 19 de fevereiro, em 137 municípios de 25 unidades da federação. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Bolsonaro também pode comemorar o fato de a sua intenção de voto espontânea ter aumentado de 20,1% em dezembro do ano passado para 24,4% em fevereiro deste ano, e a vantagem de Lula ter caído no segundo turno: (de 52,7% a 31,4% para 53,2% a 35,3%).
Governo
Com relação à avaliação de governo, o índice de ruim/péssimo caiu de 47,9% para 42,7%, enquanto o regular subiu de 24,2% para 30,4%. Já a taxa daqueles que consideram o governo ótimo ou bom ficou estável em 25,9% (em dezembro, era 26,5%).
Otimismo
Bolsonaro também pode comemorar a melhora do humor do brasileiro. A taxa dos que acreditam que a situação do país vai melhorar nos próximos dias subiu em relação ao emprego (de 36,8% para 42,1%), renda (30,2% para 32,9%), saúde (32% para 36,4%) e educação (33,3% para 38,7%).