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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Braga Netto ligou para pai de Cid para acessar teor de delação; veja vídeo

Ex-ajudante de ordens disse à Polícia Federal que general foi procurado também por Fábio Wajngarten

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 21 fev 2025, 14h56 - Publicado em 21 fev 2025, 14h47

O tentente-coronel Mauro Cid disse, nos seus depoimentos prestados à Polícia Federal durante as várias etapas do seu acordo de colaboração premiada, que o general Walter Braga Netto ligou para o seu pai, o general Mauro Cesar Lourena Cid, para ter informações sobre a delação. Além dele, o ex-ajudante de ordens disse que o pai foi procurado também pelo advogado Fábio Wajngarten, ex-chefe da Secretaria de Comunicação de Jair Bolsonaro, com o mesmo objetivo.

As tentativas de Braga Netto de intervir nas investigações foi o argumento principal da sua ordem de prisão. Ele está atrás das grades desde o dia 14 de dezembro de 2024. Na época, trechos da delação usados na decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), já indicavam esse contato com o general Lourena Cid.

De acordo com o que Mauro Cid disse à PF (assista abaixo), Braga Netto o procurou “logo depois da minha soltura, quando eu fiz a colaboração”. Questionado pelo agente, o ex-ajudante de ordens confirmou que as ligações tinham o objetivo de obter informações sobre a delação, mas negou que tenha acontecido algum encontro presencial — Braga Netto estava no Rio, enquanto Lourena Cid, em Brasília.

“Não só ele, mas outros intermediários buscaram saber o que eu tinha falado”, disse Mauro Cid, que complementou, instantes depois “outro dos que tentaram fazer contato com o meu pai foi Fábio Wajngarten”. Como o acordo de colaboração premiada estava totalmente em segredo de Justiça até esta semana, nem o tenente-coronel, nem seus advogados e nem seus entes próximos poderiam relevar o seu teor.

Além da interferência nas investigações, Braga Netto é suspeito de ter ajudado a financiar os manifestantes a favor do golpe de estado. Em alguns trechos do acordo de delação, Mauro Cid afirmou que o general capitalizava verba para entregar aos correligionários mais radicais de Jair Bolsonaro. Braga Netto foi acusado na mesma denúncia criminal de Jair Bolsonaro, que inclui o núcleo que idealizou a tentativa de golpe.

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