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Maquiavel

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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho e Isabella Alonso Panho. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Capuz do Mercado Livre, pá e fotos: as provas contra assassino de Vitória

Polícia aponta, ainda, a utilização de falso álibi, testemunhas e manchas de sangue em seu carro

Por Bruno Caniato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 mar 2025, 17h20 - Publicado em 18 mar 2025, 12h19

A polícia de São Paulo listou, nesta terça-feira 18, em entrevista coletiva em São Paulo, as principais evidências que levaram ao fechamento do cerco sobre Maicol Antonio Sales dos Santos, de 26 anos, que sempre foi o principal suspeito de ter matado a adolescente Vitória Regina Sousa, de 17 anos, em Cajamar, na Grande São Paulo. Segundo a polícia, ele afirmou que atuou sozinho, que a matou com facadas e que não houve violência sexual porque ela reagiu.

De acordo com os delegados responsáveis pela investigação, Maicol relatou que deu carona à adolescente, que ela resistiu ao estupro dentro do carro e que foi morta a facadas ali mesmo no veículo. Ele contou que depois abandonou o corpo no matagal onde ele foi encontrado uma semana depois. Ele também disse que não houve tortura e que os cabelos caídos e os sinais de violência física eram resultado da decomposição do cadáver.

Uma das evidências mais decisivas veio da perícia feita no celular do suspeito. A polícia encontrou fotos de Vitória, ao menos desde 2024, salvas no aparelho, além de imagens de facas e de um revólver. Segundo o laudo técnico, o suspeito visualizou uma foto publicada pela adolescente em um ponto de ônibus à 0h06 do dia 27 de fevereiro, noite em que a vítima desapareceu, cerca de vinte minutos antes de ela desembarcar na parada perto de sua casa, no bairro de Ponunduva.

Suspeito Vitória
Maicol Antonio Sales dos Santos, que, segundo a polícia, confessou o assassinato de Vitória em Cajamar (SP), é levado por um policial civil em delegacia (TV Record/Reprodução)

Outra evidência foram a pá e a enxada encontradas no local do crime. O padrasto do suspeito disse à polícia ser o dono das ferramentas. Além disso, a investigação encontrou vestígios de sangue no Toyota Corolla de cor prata do rapaz — o veículo foi visto nas redondezas na data do crime, e a perícia testa se as amostras são compatíveis com o DNA da adolescente.

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Além das evidências materiais, o álibi dado por Maicol à polícia foi desmentido pela própria esposa. Ele havia dito que estava com a companheira na noite do desaparecimento, mas a cônjuge afirmou que estava com a mãe e só encontrou o marido no dia seguinte.

Outra evidência curiosa obtida pela polícia foi o capuz utilizado por ele para cometer o crime — o adereço foi comprado pelo próprio suspeito no Mercado Livre, site de compras virtuais, com a sua identificação. Ele ainda foi visto por testemunhas na noite do crime.

O crime

Vitória Regina foi encontrada morta no dia 5 de março, uma semana após desaparecer enquanto voltava do shopping onde trabalhava, em Polvilho, distrito de Cajamar. O corpo da adolescente tinha sinais severos de agressão e tortura — ela estava nua, com os cabelos raspados, ferimentos profundos de facadas no crânio e na aorta e um sutiã amarrado ao redor do pescoço.

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O expediente da jovem, como operadora de caixa, durava até as 23h. Seu trajeto de volta incluía dois ônibus e uma estrada de terra que ligava a última parada até sua casa, um percurso de cerca de quinze minutos que ela fazia diariamente de carro com o pai — na noite de 27 de fevereiro, contudo, o veículo da família estava com defeito, e ela desapareceu enquanto fazia o caminho sozinha na madrugada.

Durante a viagem de ônibus, Vitória teve a impressão de estar sendo seguida por dois homens e enviou mensagens a uma amiga relatando sentir medo. Nos dias antes de desaparecer, ela cogitava se mudar temporariamente para a casa da irmã mais velha, em Polvilho, mais próximo ao seu local de trabalho.

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