Caso Vitoria: polícia encontra corpo de adolescente em matagal
Adolescente estava desaparecida desde o último dia 26, quando pegou um ônibus para voltar do trabalho

O corpo da adolescente Vitoria Regina de Sousa, que estava desaparecida há uma semana, foi encontrado na tarde desta quarta-feira, 5, em uma região de matagal na cidade de Cajamar, onde ela morava.
O município fica a cerca de quarenta quilômetros da capital paulista e é considerado região metropolitana. De acordo com a Secretaria de Estado da Segurança de São Paulo, o corpo foi encontrado em avançado estado de decomposição.
Segundo informações veiculadas pela imprensa local, a adolescente estava com as mãos amarradas com plásticos e a cabeça raspada, além do corpo ter sinais de esquartejamento. Cerca de cem agentes da guarda civil da cidade se deslocaram para tentar encontrar a adolescente.
O crime está sendo investigado pela Polícia Civil de Cajamar. Até o momento, onze pessoas foram ouvidas na delegacia e dois carros foram apreendidos e levados à perícia.
Vitoria estava desaparecida há uma semana. Na quarta-feira passada, 26, ela voltava de ônibus de um shopping no qual trabalhava quando foi seguida por quatro homens dentro de um veículo. Eles a assediaram e ela mandou mensagens a uma amiga falando que estava com medo.
No ponto de ônibus, ela relatou à mesma amiga que havia dois homens estranhos e que, quando embarcou para casa, um foi no mesmo veículo e outro ficou no ponto. Vitoria disse à amiga que estava “arrepiada” e chorando. A adolescente chegou a mandar mensagens para o namorado, que só viu no dia seguinte.
Depois dessas mensagens, ninguém mais teve notícias de Vitoria. Imagens das câmeras de segurança da rua registraram a presença de um veículo na rua em que a adolescente desceu, mas não captaram o destino da jovem, que ficou uma semana sendo procurada.
Um dos carros apreendidos foi um Toyota Corolla prata, que pode ter sido usado no crime. O inquérito está em segredo e a Secretaria de Segurança Pública disse que manterá a investigação fechada para proteger as diligências em andamento.