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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Chuvas no RS: mortes sobem a 75 e marcam pior tragédia climática do estado

Gramado é a cidade mais atingida, com sete vítimas fatais; ao todo, 35 municípios confirmaram óbitos causados pelas enchentes

Por Bruno Caniato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 15h07 - Publicado em 5 Maio 2024, 10h54

O total de mortes causadas pelas fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul chegou a 75 neste domingo, 5, segundo boletim divulgado às 12h pela Defesa Civil. Desde a última terça-feira, 30, as enchentes já deixaram 155 pessoas feridas e outras 103 estão desaparecidas – até o momento, 334 municípios gaúchos foram afetados pelos temporais.

De acordo com o governo estadual, já são 35 cidades com óbitos confirmados. O cenário mais grave ocorre em Gramado, com sete vítimas fatais, seguido por Santa Maria, Caxias do Sul, Lajeado e Veranópolis, com cinco mortes cada, e Cruzeiro do Sul, com quatro. As cidades de Bento Gonçalves e Venâncio Aires relataram três mortes cada, e houve duas vítimas fatais em Boa Vista do Sul, Canela, Encantado, Forquetinha, Paverama, Roca Sales, Salvador do Sul, Santa Cruz do Sul, São Vendelino, Serafina Corrêa e Taquara.

Além dos locais citados acima, houve ao menos uma morte confirmada em cada um destes municípios: Bom Princípio, Canoas, Capitão, Farroupilha, Itaara, Montenegro, Pantano Grande, Pinhal Grande, Putinga, São João do Polêsine, Segredo, Silveira Martins, Sinimbu, Três Coroas, Vale do Sol e Vera Cruz. Outros seis óbitos possivelmente ligados às chuvas estão sendo investigados.

‘Maior catástrofe da história’

As estatísticas superam os estragos de setembro do ano passado, quando a passagem de um ciclone extratropical provocou temporais que causaram 54 óbitos em municípios gaúchos. Na sexta-feira, 3, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação (Secom) do governo, Paulo Pimenta, classificou a crise atual como “a maior catástrofe meteorológica da história” no estado, ultrapassando até mesmo os danos resultantes da histórica enchente registrada em 1941.

Ontem, o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), anunciou que as aulas na rede municipal continuarão suspensas até terça-feira, 7, e pediu que a população faça racionamento de água – das seis estações de tratamento que abastecem a capital gaúcha, quatro estão fora de operação em razão das enchentes.

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Crise de abastecimento

Ainda de acordo com a Defesa Civil, mais de 60 rodovias estaduais e federais estão com trechos bloqueados total ou parcialmente, causando problemas de abastecimento em diversos municípios do estado.

Na madrugada deste domingo, a Força Aérea Brasileira (FAB) enviou uma aeronave à base aérea de Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, transportando cerca de dezoito toneladas de materiais para as vítimas das enchentes. A carga inclui geradores de energia, barracas, colchões, banheiros químicos e equipamentos elétricos e hidráulicos para mitigar os efeitos dos temporais.

As autoridades estaduais fizeram um apelo a toda a população brasileira por doações de água potável, cestas básicas, colchões, ração animal e roupas de cama e de banho. Desde a última quinta-feira, 2, o governo do Rio Grande do Sul disponibiliza também uma conta para contribuições em dinheiro para custear apoio humanitário e reparos na infraestrutura estadual – as doações podem ser feitas via Pix para a conta SOS Rio Grande do Sul com a chave CNPJ 92.958.800/0001-38.

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