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Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho e Isabella Alonso Panho. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Cid diz que Aras marcava reuniões direto com Bolsonaro; veja vídeo

Atuação do ex-procurador-geral da República levantou suspeitas dos investigadores de proximidade com ex-presidente

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 21 fev 2025, 14h39 - Publicado em 21 fev 2025, 13h56

Em uma das gravações que registram as etapas do acordo de colaboração premiada feita pelo tenente-coronel Mauro Cid, ele afirma que o ex-procurador-geral da República Augusto Aras costumava marcar as conversas institucionais com o ex-presidente Jair Bolsonaro “diretamente” com ele. De acordo com o depoimento, o habitual era que as pessoas, mesmo as que tinham cargos oficiais, agendassem as reuniões com o ex-ajudante de ordens.

“Normalmente as autoridades tentavam marcar comigo as reuniões, mas o doutor Aras marcava direto com o presidente. Só me comunicavam”, disse Mauro Cid no dia 12 de maio de 2024. A declaração foi dada durante um trecho do depoimento em que Cid é questionado sobre a relação de Bolsonaro com a gestão de Aras na PGR (assista ao final da matéria). O tenente-coronel disse que as reuniões no Alvorada aconteciam cerca de uma vez por mês e que o ex-PGR às vezes ia acompanhado da subprocuradora Lindôra Araújo.

Cid também afirmou que não participava dessas reuniões e não sabia qual era o conteúdo das conversas. “Ele (Bolsonaro) os recebia uma vez por mês. Mas não eram encontros periódicos. Eles iam lá como iam outras autoridades”, disse o ex-ajudante de ordens.

Enquanto esteve à frente da PGR, Aras determinou o arquivamento de sucessivas investigações que tinham o potencial de incriminar Jair Bolsonaro e seus aliados. Dois exemplos de grande repercussão foram o caso da Covaxin (em que o ex-presidente foi suspeito de prevaricar ao não adquirir o imunizante contra a covid-19) e o do vazamento de dados sigilosos do Tribunal Superior Eleitroal (TSE). Lindôra Araújo foi um braço direito de Aras na PGR.

A suspeita de que ele tivesse vínculo com o ex-presidente inclusive motivou que a PGR fosse “escanteada” em operações da Polícia Federal que visavam aos bolsonaristas. Em 2023, Aras foi a público criticar o acordo de colabração premiada feito por Mauro Cid e disse ser contra a sua homologação, pelo fato de o documento não ter passado pela análise da Procuradoria.

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