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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco, Pedro Jordão e Anna Satie. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Cientista demitido por Bolsonaro pode assumir vaga de Boulos na Câmara

Físico Ricardo Galvão, da Rede, chefia o CNPq e já foi presidente do Inpe

Por Anna Satie 22 out 2025, 12h29

O primeiro na fila para a cadeira na Câmara dos Deputados que será deixada por Guilherme Boulos (PSOL-SP), convidado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para comandar a Secretaria-Geral da Presidência, é o físico e atual presidente do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), Ricardo Galvão (Rede). 

Galvão recebeu mais de 40 mil votos na eleição de 2022 e é o primeiro suplente para a vaga. Ele, no entanto, disse que ainda não sabe se vai assumir. A VEJA ele contou que a ministra Sônia Guajajara pode deixar a pasta dos Povos Indígenas depois da COP30, que acontece em novembro deste ano em Belém, e que, com isso, ela assumiria o posto de Boulos. O PSOL disse que não há essa possibilidade, e que Guajajara permanecerá no ministério até abril do ano que vem, prazo final de desincompatibilização do governo para quem quer concorrer a um cargo eletivo. 

Galvão diz estar pronto para assumir a vaga na Câmara, e que suas prioridades serão a defesa do meio ambiente, da valorização da educação e da pesquisa e do combate às mudanças climáticas.  “Vou conversar amanhã com a ministra Marina Silva [do Meio Ambiente}e então haverá uma decisão”, falou. Marina é fundadora do partido Rede Sustentabilidade, que tem uma federação com o PSOL.

Demitido por Bolsonaro

Professor aposentado do Instituto de Física da USP, Galvão ganhou notoriedade em 2019, quando era presidente do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), órgão em que iniciou sua carreira, em 1970. Os dados do instituto mostraram um aumento de 88% no desmatamento da Amazônia em junho daquele ano na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o que foi questionado publicamente pelo então presidente Jair Bolsonaro. À imprensa ele disse que os números eram mentirosos e estavam “a serviço de alguma ONG”. Galvão respondeu, dizendo que a atitude presidencial era “pusilânime e covarde”, e foi exonerado logo em seguida.

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