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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Com Lula em alta, PT decide embarcar em ato por taxação de super-ricos

Pesquisa divulgada nesta semana mostra que governo recuperou fôlego ao defender isenção de Imposto de Renda para quem ganha até 5.000 reais

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 9 jul 2025, 15h53

Embalado pela melhora da aprovação do governo Luiz Inácio Lula da Silva, o Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu embarcar de vez na defesa da taxação dos super-ricos e passou a convocar a militância para o ato que acontece nesta quinta-feira, 10, em São Paulo.

Inicialmente capitaneada por movimentos sociais e pelo deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), a manifestação, no chamamento do PT, tem três reivindicações principais: a cobrança de imposto para quem ganha mais de 50.000 reais; a isenção do tributo para quem recebe até 5.000 reais; e o fim da escala de trabalho 6 por 1. Nas últimas semanas, a defesa dessas pautas tem sido a principal aposta do Planalto, que procurou sair do tom defensivo.

O ato está marcado para as 18h em frente ao Masp (Museu de Arte de São Paulo), na Avenida Paulista. De acordo com os demais organizadores — entre eles as frentes Povo sem Medo e Brasil Popular –, o protesto também será contra o Centrão, a “farra” das emendas secretas no Congresso e, ainda, contra o chamado BBB — bancos, bilionários e bets –, que viraram o alvo de uma cruzada dos apoiadores de Lula depois que o parlamento derrubou o decreto do governo que reajustava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Até o início da semana, o protesto estava sendo divulgado nas redes sociais apenas por parlamentares ligados ao PSOL, principalmente, sem o apoio direto de nomes graúdos do PT. Petistas ouvidos por VEJA garantem que a guinada positiva na aprovação de Lula foi decisiva para que o partido embarcasse no ato.

Outro protesto, na última semana, desagradou a cúpula da legenda. Militantes da frente Povo Sem Medo e do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), ambos ligados a Boulos, invadiram a sede do Itaú, na avenida Faria Lima, em um protesto pela taxação de “super-ricos”. Como conta o colunista de VEJA Matheus Leitão, petistas afirmaram que qualquer ato mais radical de grupos historicamente ligados à esquerda é negativo para PT e para o presidente Lula.

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Lula em alta

A aprovação de Lula voltou a oscilar positivamente depois de seis meses, de acordo com a pesquisa Latam Pulse, realizada pelo instituto AtlasIntel e divulgada na última terça-feira, 8. De acordo com o levantamento, o petista é bem avaliado por 47,3% dos brasileiros, maior patamar deste ano, depois de um avanço de dois pontos percentuais. Já o percentual dos que o desaprovam recuou na mesma proporção, mas ainda representa a maioria: caiu de 53,7% para 51,8%.

O cenário é similar ao de sua avaliação de governo: a maior parte (51,2%) ainda acredita que a condução é ruim ou péssima, embora esse percentual tenha oscilado levemente para baixo, dentro da margem de erro, que é de dois pontos percentuais. Para outros 41,6%, o mandato de Lula é ótimo ou bom, enquanto 7,2% classificam como regular.

Questionados sobre os maiores acertos desta gestão do petista, os entrevistados destacaram a “gratuidade para todos os medicamentos e itens do Farmácia Popular”, além da “isenção de Imposto de Renda para pessoas com renda mensal abaixo de 5.000 reais” como os principais. Entre os maiores erros, está o “imposto sobre compras de até 50 dólares (cerca de 300 reais) em sites do exterior” e a “cota de emprego para detentos em regime semiaberto/ex-detentos em licitações públicas”.

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