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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Comissão dos EUA divulga ações de Moraes contra X e acusa STF de ‘censura’

Relatório de comitê do Congresso controlado por republicanos tem mais de 500 páginas e 90 despachos do ministro e é assinado por deputado aliado de Trump

Por Bruno Caniato Atualizado em 9 Maio 2024, 12h15 - Publicado em 18 abr 2024, 09h26
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  • Uma comissão do Congresso dos Estados Unidos publicou na noite de quarta-feira, 17, um relatório em que acusa o Supremo Tribunal Federal (STF) de censura em ações tomadas pelo ministro Alexandre de Moraes contra o X (ex-Twitter). O documento traz mais de noventa ordens judiciais sigilosas enviadas à rede social para derrubar perfis na plataforma.

    O documento de 540 páginas é intitulado “O ataque à liberdade de expressão no exterior e o silêncio da administração Biden: o caso do Brasil” e assinado pelo deputado republicano Jim Jordan, notório aliado do ex-presidente americano Donald Trump, que comanda a comissão de Assuntos Jurídicos da Câmara dos EUA.

    No relatório, os deputados chamam Moraes de “ditador”, mencionam a investigação determinada pelo ministro contra Elon Musk, dono do X, e elogiam a postura do bilionário por “se recusar a acatar os pedidos de censura do STF, notavelmente vindos de Moraes”. O dossiê contém decisões do Supremo e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que determinam a suspensão de quase 150 contas na rede social desde 2022, “especificamente direcionados a críticos do governo brasileiro, como parlamentares conservadores, jornalistas e integrantes do Judiciário”.

    Musk e Moraes são protagonistas de uma crise que estourou na última semana, quando o bilionário começou a disparar contra o Supremo com acusações de censura e de conspiração para a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O dono do X foi incluído no chamado inquérito das milícias digitais, relatado por Moraes, após anunciar que iria reativar perfis de usuários bloqueados no Brasil por ordem judicial.

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