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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

De olho na eleição, Ricardo Salles se aproxima do PTB, de Jefferson

Ex-ministro do Meio Ambiente participou de cerimônia de posse do empresário Otávio Fakhoury como novo presidente do PTB de São Paulo

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 29 jul 2021, 15h21 - Publicado em 29 jul 2021, 14h56

O ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles já tentou se eleger quatro vezes ao Legislativo – duas como deputado federal, uma como estadual e outra como vereador. Todas sem sucesso. Agora, como um dos ex-ministros mais queridos do presidente Jair Bolsonaro e de seus apoiadores, ele deve tentar a sorte de novo. Expulso do partido Novo, Salles tem conversado com dirigentes do PTB, de Roberto Jefferson, e participou na última terça-feira, dia 27, do evento de posse do empresário Otávio Fakhoury.

Desde que saiu do ministério em junho, Salles sumiu dos holofotes e não vinha atualizando as suas redes sociais – ele continua sendo investigado em dois inquéritos que apuram a sua relação com madereiros ilegais. Os processos foram abertos no Supremo Tribunal Federal, mas baixaram para instâncias inferiores após ele perder o foro privilegiado.

A aproximação do ex-ministro com o PTB faz parte da estratégia do mensaleiro Roberto Jefferson de transformar o seu partido na nova casa dos conservadores de direita – a posse de Fakhoury, que foi alvo do inquérito dos atos antidemocráticos movido pelo STF, foi considerada um marco nessa direção. Preparando-se para as eleições de 2022, a sigla afastou antigos caciques, como o deputado estadual Campos Machado, e atraiu influenciadores bem conhecidos do bolsonarismo, como o jornalista Oswaldo Eustáquio.

“Nós vamos fazer com que o estado de São Paulo cresça no conservadorismo, sim, e aqueles que não suportarem: peguem a sua mulinha e podem ir embora”, discursou o deputado estadual Douglas Garcia, líder do partido na Assembleia Legislativa de São Paulo.

Além de  Salles, Jefferson também sonha em lançar o deputado federal Luiz Philippe de Orleans Bragança (PSL) ao Senado ou ao governo do estado – o nome do ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, também é constantemente lembrado pelos novos petebistas. Apesar de manter o apoio quase incondicional a Bolsonaro, esse grupo tem manifestado certo desapontamento com o presidente pelos recentes movimentos de acenar a partidos do Centrão, como PP e PL.

Com as opções partidária de Bolsonaro cada vez mais reduzidas para o próximo ano, o PTB também é tido como uma possível sigla  para abrigá-lo. Bolsonaro abandonou no meio do caminho o plano de criar um partido só dele, o Aliança, e tem enfrentado dificuldade para ser recebido em outras siglas menores, como o Patriota e o PRTB.

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