Relâmpago: Digital Completo a partir R$ 5,99
Imagem Blog

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Derrotados no Congresso, PSOL e Rede levam marco temporal de novo ao STF

Ao lado da Apib, que representa povos indígenas, partidos entraram com ação para derrubar a promulgação pelo Legislativo de novas regras para demarcações

Por Redação Atualizado em 9 Maio 2024, 18h13 - Publicado em 29 dez 2023, 13h16

O PSOL e a Rede, ao lado da Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil) entraram nesta sexta-feira, 29, com uma ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) no Supremo Tribunal Federal para derrubar lei promulgada pelo presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que estabeleceu um marco temporal para a demarcação de terras indígenas.

Na quinta-feira, 28, Pacheco promulgou a lei após o Congresso ter derrubado todos os vetos feitos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com a promulgação do marco temporal, fica estabelecido em lei que só poderão ser demarcadas terras ocupadas por comunidades indígenas no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição brasileira vigente.

“Ontem o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, promulgou o marco temporal, o maior ataque aos povos originários desde a redemocratização. Eu, junto da bancada do PSOL e com a Apib entramos com uma ADI no STF para tentar derrubar a lei. Não vamos descansar até a derrubada”, anunciou a deputada Samia Bomfim (PSOL-SP), vice-líder da Federação PSOL-Rede na Câmara.

Os dois partidos integram o governo Lula: o PSOL comanda o Ministério dos Povos Indígenas, com Sônia Guajajara, enquanto a Rede tem Marina Silva à frente do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.

A ideia dos partidos e da Apib é forçar o STF a reafirmar o que decidiu em setembro deste ano: por 9 votos a 2, a Corte entendeu que a fixação de uma data para demarcar terras indígenas contraria a Constituição. Na ação, PSOL, Rede e Apib pedem que ela seja distribuída ao ministro Edson Fachin, que foi o relator do processo que levou à decretação da inconstitucionalidade do marco temporal.

Continua após a publicidade

Derrota de Lula

Ao vetar a maioria dos artigos do projeto de lei aprovado no Congresso, Lula usou como justificativa a própria decisão do Supremo ao declarar que a iniciativa do Legislativo “incorre em vício de inconstitucionalidade e contraria o interesse público por usurpar direitos originários previstos na Constituição Federal”.

A iniciativa acabou levando a uma das piores derrotas do petista no Congresso neste primeiro ano do seu terceiro mandato. Os seus vetos foram derrubados por ampla maioria, com os apoios de 53 senadores e 321 deputados.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 5,99/mês
DIA DAS MÃES

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.