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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho e Isabella Alonso Panho. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Eduardo Bolsonaro volta a atacar Justiça Eleitoral e pede ‘ajuda’ dos EUA

Acusações que configurariam um suposto crime contra a soberania nacional brasileira são as mesmas que embasaram pedido de retenção de seu passaporte

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 mar 2025, 13h16 - Publicado em 7 mar 2025, 13h06

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) voltou a criticar o que classifica de “ditadura” no Brasil e pediu ajuda dos Estados Unidos para o combate à “censura” no país.

As declarações foram feitas na última quinta-feira, 6, durante live no Spaces, do X (antigo Twitter). A transmissão foi mediada pelo influenciador australiano de direita Mario Nawfal.

Os participantes, que incluíam o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos — foragido nos Estados Unidos após se tornar algo de investigação no Brasil por propagação de fake news e formação de milícias digitais —, debatiam um suposto financiamento americano à “ditadura” no Brasil.

“Não tem como resolver isso pelo Congresso, porque nós não temos mais uma democracia”, disse Eduardo na transmissão. “E, claro, esperamos ajuda dos Estados Unidos, não apenas porque somos aliados tradicionais, mas também porque todos falam sobre como os EUA são influentes”, afirmou.

O comentário fez menção aos repasses feitos pela USaid (Agência de Desenvolvimento Internacional dos EUA), maior órgão público de ajuda humanitária do país e que tem sido usado como um dos pontos centrais da narrativa bolsonarista de que governos democratas americanos ajudaram o Judiciário brasileiro e a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva em 2022. O que os aliados de Jair Bolsonaro alegam — sem comprovação — é que, por meio da agência, foram doados recursos para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), instância que, segundo a claque, foi responsável por conduzir um plano de instauração de “ditadura” no país. Entre 2021 e 2022, foram doados pela USaid quase 30 milhões de dólares ao Brasil para áreas como combate a incêndios e proteção de população vulnerável. Não há registros, no entanto, de doações relacionadas ao processo eleitoral.

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“Por exemplo, com a USaid, Ned [Fundação Nacional para a Democracia], dinheiro do Atlantic Council vindo para o Brasil, em parcerias com a Corte eleitoral [brasileira] sobre doutrinação da mídia, dos juízes”, prosseguiu o deputado na live.

O filho de Jair Bolsonaro disse ainda que não busca “privilégios” para o ex-presidente ou qualquer outro político, mas sim que os Estados Unidos ajudem o Brasil a trazer de volta os “tempos democráticos”.

O presidente americano Donald Trump, “aliado” de Bolsonaro, tem promovido uma devassa no trabalho da USaid. Nos primeiros dias no cargo, congelou os repasses da agência sob a alegação de combater “abusos, desperdícios e fraudes”.

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Retenção de passaporte 

As acusações feitas por Eduardo durante a live com personalidades da direita americana foram as mesmas que motivaram um pedido de retenção do seu passaporte.

No final de fevereiro, deputados do PT protocolaram uma notícia-crime no Supremo Tribunal Federal (STF) e uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) alegando que Eduardo cometera crime de lesa-pátria. O argumento usado foi o de que, desde a posse de Trump, em janeiro, o parlamentar esteve nos Estados Unidos ao menos três vezes para articular com congressistas americanos um projeto de lei que tem como objetivo principal “atacar e constranger” o Supremo, sobretudo o ministro Alexandre de Moraes. Moraes recebeu a notícia-crime e a encaminhou à PGR, que é a instância responsável por emitir parecer sobre a abertura de investigação contra parlamentares.

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