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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho e Isabella Alonso Panho. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Em briga por comissão, Eduardo quer devassa em acordos de Lula com a China

PL tem pressionado para que deputado seja indicado para comando das Relações Exteriores na Câmara, mas PT tem agido contra

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 11 mar 2025, 17h29 - Publicado em 11 mar 2025, 13h48

Em meio à disputa pelo comando das comissões da Câmara, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) prometeu fazer um pente-fino em acordos firmados entre o governo Luiz Inácio Lula da Silva e a China caso seja escolhido para a Comissão de Relações Exteriores da Câmara.

O PL tem pressionado para que o filho de Jair Bolsonaro ocupe o colegiado. “Maior partido da Câmara tem a primeira escolha de comissão. Agradeço meu líder, Sóstenes Cavalcante, em não ceder a pressões escusas do PT”, publicou Eduardo nas redes sociais.

“Por que eles querem tanto que eu não presida a CREDN? Seria medo de eu fazer uma análise correta dos 37 acordos/MOU que Lula assinou com a China?”, questionou o parlamentar.

Durante a cúpula de líderes do G20, em novembro passado, Lula assinou 37 acordos de cooperação com o presidente chinês, Xi Jinping. Os tratados abrangem mais de quinze áreas, entre elas agronegócio, cooperação tecnológica e intercâmbio educacional.

Na última segunda-feira 10, o líder do PL, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), já havia indicado que o partido não abrirá mão do nome de Eduardo para o colegiado. “Não tem pressão nem poder obscuro que consiga mudar nossa decisão: EDUARDO BOLSONARO SERÁ PRESIDENTE DA COMISSÃO! Como líder do PL, reafirmo: a escolha é nossa, legítima e inegociável. COM ou SEM passaporte, a democracia será respeitada!”, publicou.

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Para além da prerrogativa de a legenda ter a maior bancada na Casa, um dos argumentos defendidos pelo líder do PL para emplacar Eduardo na Comissão de Relações Exteriores é o de que o apoio de Bolsonaro a Hugo Motta (Republicanos-PB) para a presidência da Câmara envolveu o acordo para que o deputado fosse indicado para o colegiado.

A ambição do PL de colocar Eduardo Bolsonaro no posto tem como objetivo estreitar as relações do partido e do bolsonarismo como um todo com o governo Donald Trump — o deputado já tem feito as vezes de “embaixador” da direta brasileira nos Estados Unidos —, além de conseguir anabolizar a narrativa internacional de que o clã tem sofrido perseguição política tanto do governo Lula quanto do Judiciário.

Na última semana, Eduardo voltou a falar de “censura” no país e pediu ajuda aos Estados Unidos em live com nomes da direita americana.

O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), afirmou, no entanto, que a legenda irá se opor à indicação e prometeu que tratará do tema diretamente com Motta. O petista declarou que a sigla apenas aceitará o nome do filho de Jair Bolsonaro caso seu passaporte seja, de fato, retido. O próprio PT pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a apreensão do documento do parlamentar com o argumento de que ele estaria agindo contra a soberania brasileira ao instigar políticos americanos contra o Supremo. A análise está sendo feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

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