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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Em dia de tarifaço dos EUA, bolsonaristas aprovam louvor a Trump na Câmara

Moção foi proposta pelo líder do PL, Sóstenes Cavalcante, que chamou republicano de 'um dos melhores presidentes do mundo'

Por Bruno Caniato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 10 jul 2025, 11h07

Horas antes de os Estados Unidos anunciarem um tarifaço de 50% sobre as importações brasileiras, deputados bolsonaristas aprovaram uma “moção de louvor e regozijo” ao presidente Donald Trump na Comissão de Relações Exteriores (CRE) da Câmara. A proposta foi aceita na manhã da última quarta-feira, 9.

A moção foi proposta pelo deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do partido na Câmara. Durante a sessão, ele exaltou uma série de medidas adotadas por Trump nos primeiros cem dias do novo governo, incluindo a “proteção dos valores e princípios das famílias”, a suposta negociação da paz entre Rússia e Ucrânia, a criação do controverso Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) — chefiado, até recentemente, pelo bilionário Elon Musk — e o perdão aos envolvidos no ataque ao Capitólio dos EUA ocorrido em 6 de janeiro de 2021.

“O 45º Presidente dos Estados Unidos da América deve ser enaltecido e lembrado como um dos melhores presidentes do mundo e exemplo a ser seguido para a implementação e manutenção de uma democracia moderna e justa”, declarou Sóstenes durante a audiência. A moção de louvor foi aprovada por 23 votos favoráveis e 5 contrários, incluindo o apoio unânime da ala bolsonarista da CRE.

‘Culpa é do Lula’, diz Sóstenes sobre tarifaço

Nesta quinta-feira, 10, já sob a repercussão massiva do tarifaço de Trump, Cavalcante usou as redes sociais para alegar que as sanções comerciais contra o Brasil foram provocadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“O Brasil está sendo ridicularizado perante o mundo, mas é fundamental entender: Trump não agiu, ele reagiu, e quem provocou foi o Lula”, publicou o líder do PL em seu perfil no X (ex-Twitter).

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Na noite de ontem, também pelas redes sociais, Lula respondeu à carta de Trump afirmando que não existe déficit comercial dos EUA em relação ao Brasil e que as tarifas seriam respondidas “à luz da Lei de Reciprocidade Econômica”. “O Brasil é um país soberano com instituições independentes que não aceitará ser tutelado por ninguém”, escreveu o presidente no X.

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A moção de louvor, aprovada antes do anúncio das tarifas, faz parte de uma ofensiva bolsonarista no Congresso para incentivar os Estados Unidos a intervir no julgamento contra o ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado. A articulação é liderada pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-RJ), que está licenciado e vivendo nos EUA, onde se reúne com lideranças da extrema-direita ligadas a Donald Trump.

O próprio Donald Trump, em carta publicada nas redes sociais na qual anunciou o tarifaço, alega explicitamente que a taxação é uma retaliação ao Estado brasileiro pela suposta perseguição judicial a Jair Bolsonaro, réu no Supremo Tribunal Federal pela trama golpista. Além da pressão comercial, o presidente americano está por trás de um processo movido pela sua empresa, a Trump Media Group, contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF, por suposta censura a redes sociais no Brasil.

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