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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho e Isabella Alonso Panho. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Em meio a impasse no Norte, Petrobras turbina extração do pré-sal no RJ

Estatal inaugura maior plataforma de petróleo do país no Campo de Búzios; disputa no Foz do Amazonas continua

Por Bruno Caniato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 16 fev 2025, 15h52

Enquanto o governo federal trava uma disputa interna sobre a exploração de petróleo perto da foz do rio Amazonas, a Petrobras acaba de inaugurar a maior plataforma de extração do Brasil. O navio-plataforma Almirante Tamandaré começou a operar no último sábado, 16, no Campo de Búzios, a cerca de 180 quilômetros de distância da costa do Rio de Janeiro.

Segundo a Petrobras, a nova plataforma tem potencial para extrair, diariamente, até 225 mil barris de petróleo e 12 milhões de metros cúbicos de gás natural, e a ideia é que o Campo de Búzios se torne seu maior campo de produção. “O FPSO Almirante Tamandaré é parte do sexto sistema de produção de Búzios e contribuirá para que o campo alcance a produção de 1 milhão de barris de óleo por dia, previsto para o segundo semestre de 2025”, declarou Magda Chambriard, presidente da estatal.

A contratação do navio-plataforma Almirante Tamandaré foi anunciada pela Petrobras em 2020, a primeira de outras três unidades previstas do tipo. “Essa plataforma tem tecnologia de ponta para produzir mais com menos impacto ambiental, utilizando sistemas modernos para reduzir emissões e otimizar o uso de energia”, afirma o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

De acordo com a Agência Nacional de Petróleo (ANP), o Brasil produziu uma média de 3,4 milhões de barris de petróleo por dia em 2024, e o plano do governo é que a extração diária chegue a 5,3 milhões até 2030. Mais de 75% da produção nacional está concentrada no pré-sal da Bacia de Santos, onde está localizado o Campo de Búzios.

Lula volta a pressionar Marina por crise na margem equatorial

Ao passo que a produção de petróleo segue a todo vapor no Sudeste, a ferrenha briga entre Petrobras e Ibama na margem equatorial do Brasil continua a gerar atritos no governo. O imbróglio envolve o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, defensor da extração petrolífera próximo à foz do rio Amazonas, e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, principal voz dentro do governo federal contrária à medida.

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Desde 2023, o Ibama negou duas vezes a licença ambiental para que a Petrobras faça perfurações na região, citando preocupações com a proteção à fauna amazônica e aos povos indígenas. O instituto aponta falhas no plano de emergência da petrolífera em caso de vazamento de óleo, enquanto a estatal afirma que os centros de proteção e estações de “despetrolização” da área já estão sendo construídos.

Nas últimas semanas, Lula se comprometeu a destravar a autorização da Petrobras por pressão de lideranças políticas do Amapá, incluindo o recém-eleito presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil). O impasse vem alimentando uma fritura de Marina Silva pelo próprio presidente, que passou a comentar o assunto quase diariamente em entrevistas. No início de fevereiro, Lula declarou que a demora na licença ambiental do Ibama “não é culpa da companheira Marina”, defendendo a ministra — já na última sexta-feira, 14, o presidente subiu o tom dos recados e afirmou que Marina “jamais será contra” a exploração petrolífera “porque é uma pessoa inteligente”.

 

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