Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Relâmpago: Revista em casa por 8,98/semana
Imagem Blog

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Em quinze anos, ‘rede’ de postos do PCC passou de 12 para 300 apenas em SP

Estabelecimentos atuavam sem licenças ambientais e fraudavam bombas, segundo o MP- SP; duas unidades explodiram

Por Heitor Mazzoco Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 ago 2025, 19h12 - Publicado em 28 ago 2025, 13h28

O Primeiro Comando da Capital (PCC), principal organização criminosa do Brasil, começou a atuar em postos de combustíveis a partir do litoral de São Paulo, em 2010, revela investigações do Ministério Público de São Paulo (MP-SP). No período, até os dias de hoje, o grupo criminoso chegou a cerca de 300 unidades apenas em território paulista. “Capital, litoral, interior (…), mas hoje é só a ponta do iceberg”, disse o promotor João Paulo Gabriel, do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco), braço investigativo da Promotoria de São Paulo.

De acordo com as investigações, o grupo colocava os postos em nomes de laranjas e os lucros eram transmitidos para uma série de empresas de fachada. “Então, eles praticavam sonegação fiscal nessa dinâmica”, disse o promotor Gabriel. O bando criminoso ainda cometeu outro crime ao permitir operação dos postos sem licenças ambientais necessárias. “Tanto que dois postos explodiram, na época ocorreu repercussão nacional”, lembra o promotor. Fraude nas bombas de combustíveis também era prática comum.

Apenas com os doze postos iniciais do grupo, eles alcançaram a marca de 54 milhões de reais arrecadados. A partir de então, conseguiram comprar até uma distribuidora de combustíveis. “Começaram a mesma dinâmica, ocultação e fraudes. Com essas ocultações e fraudes, eles estão no patamar que estão hoje. Compraram usinas sucroalcooleiras, pelo menos quatro já pertencentes ao grupo, mais uma identificada hoje e duas operando exclusivamente para o grupo”, afirmou Gabriel. 

A Operação Carbono Oculto deflagrada nesta quinta-feira, 28, pela Polícia Federal apura um bilionário esquema de lavagem de dinheiro montado pelo PCC, envolvendo postos de combustíveis, instituições financeiras, corretoras e fundos de investimento. A força-tarefa cumpre hoje mandados de busca e apreensão em 350 alvos em oito estados.

Continua após a publicidade
Continua após a publicidade
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

15 marcas que você confia. Uma assinatura que vale por todas.

OFERTA RELÂMPAGO

Digital Completo

A notícia em tempo real na palma da sua mão!
Chega de esperar! Informação quente, direto da fonte, onde você estiver.
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 1,99/mês
ECONOMIZE ATÉ 28% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 10,00)
De: R$ 55,90/mês
A partir de R$ 39,99/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$1,99/mês.