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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho e Isabella Alonso Panho. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Em seis anos, quadruplica o total de estudantes trans na rede pública

Brasil supera 9.000 matrículas estudantis com nome social nas redes estaduais, diz ONG Rede Trans Brasil; Santa Catarina teve a maior alta percentual

Por Bruno Caniato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 23 jan 2025, 16h59

Pelo menos 9.003 estudantes da rede pública estadual no Brasil se identificam como pessoas transexuais, transgênero ou não-binários. Os dados foram levantados pela ONG Rede Trans Brasil junto a quinze estados e antecipados a VEJA nesta quinta-feira, 23.

A estatística é referente a 2024 e representa uma alta de quase 300% em relação a 2018, quando o Conselho Nacional de Educação oficializou o direito de pessoas trans se matricularem usando o nome social no ensino público. Na prática, o total de alunos e alunas trans quadruplicou em seis anos no Brasil.

O estado de São Paulo lidera o ranking nacional, com 3.451 estudantes trans matriculados em colégios públicos. Em seguida, aparecem Paraná, com 1.137 registros, e Rio Grande do Norte, com 839 matrículas (veja a lista completa ao final desta reportagem).

Santa Catarina tem maior alta desde 2018

Em números absolutos, Santa Catarina aparece como o quinto estado com mais estudantes trans no Brasil. Já na comparação em sete anos, os catarinenses testemunharam a maior alta percentual do país: o total de alunos e alunas com nome social saltou de 41 em 2018 para 557 em 2024, o equivalente a uma disparada de quase 1.200% nos registros.

Já no período de doze meses, o maior avanço das matrículas foi visto no Mato Grosso, que triplicou o quadro de estudantes trans, passando de 52 em 2023 para 159 no ano passado. Nos 15 estados analisados pela pesquisa, seis registraram alta em 2024; a contagem ficou virtualmente estável em Sergipe (58), e recuou nas oito demais unidades da federação.

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Ainda de acordo com a pesquisa, 64% das mulheres trans não chegam a concluir o ensino médio, e a expectativa de vida média entre transexuais e travestis é de apenas 35 anos de idade. “Ao abordar a realidade da população trans, é imprescindível que educadores e membros da comunidade entendam a importância de promover um discurso que encoraje a autoestima e a autovalorização, ao invés de perpetuar narrativas de vulnerabilidade e desespero”, escrevem as pesquisadoras Sayonara Nogueira e Tathiane Araújo, autoras do relatório.

Ranking de estudantes trans nos estados

Confira, abaixo, o número de alunos e alunas trans em quinze estados brasileiros em 2024, e sua variação (em número de estudantes) em relação ao ano anterior.

  • São Paulo: 3.451 (+111)
  • Paraná: 1.137 (-289)
  • Rio Grande do Norte: 839 (-119)
  • Rio de Janeiro: 780 (+278)
  • Santa Catarina: 557 (+88)
  • Espírito Santo: 490 (+274)
  • Distrito Federal: 441 (+119)
  • Pará: 285 (-59)
  • Mato Grosso do Sul: 221 (-66)
  • Goiás: 196 (-33)
  • Alagoas: 165 (-8)
  • Mato Grosso: 159 (+107)
  • Rondônia: 157 (-22)
  • Amazonas: 67 (-28)
  • Sergipe: 58 (sem variação)
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