O principal beneficiado por uma eventual decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de absolver a chapa vitoriosa na eleição presidencial de 2014 é o presidente Michel Temer (PMDB), que ganhará algum alívio na sua luta para permanecer no cargo.
Mas Dilma Rousseff (PT), que não se manifestou desde o início do julgamento, também comemorará a decisão: absolvida, ela poderá tentar voltar à política formal em 2018, como deputada ou senadora. Hoje, ela participa de atividades políticas apenas no PT e nos movimentos sociais que gravitam em torno da legenda.
Como ela, em decisão controversa do Senado de agosto de 2016, não perdeu os direitos políticos no processo de impeachment, estará elegível para 2018 caso não seja condenada no TSE. Em fevereiro deste ano, ela acenou com a possibilidade de disputar uma vaga no Congresso.
“Não serei candidata a presidente da República. Agora, atividades políticas não vou deixar de fazer. Não descarto a possibilidade de uma candidatura para cargos como senadora ou deputada”, disse em entrevista à agência de notícias France Presse.