Relâmpago: Revista em casa por 8,98/semana
Imagem Blog

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Entidade pede a presidenciáveis o fim do reconhecimento facial no país

Coalizão Direitos na Rede quer entregar documento com dez diretrizes para o direito digital aos candidatos nas eleições de 2022

Por Redação Atualizado em 28 jul 2022, 12h01 - Publicado em 28 jul 2022, 11h50

Em meio à discussão ainda incipiente de propostas para as eleições, as pré-campanhas presidenciais devem receber nesta semana um documento que pretende orientar a criação de regras de privacidade digital e acesso à internet no país. A Coalizão Direitos na Rede, que reúne 52 organizações da área de direito digital, lança nesta quinta-feira, 28, um manifesto com dez diretrizes para orientar políticas públicas no setor. A intenção é entregá-lo a todos os candidatos a presidente da República.

Entre as propostas, está o “banimento total das tecnologias de reconhecimento facial na segurança pública” e a proteção aos dados pessoais de cidadãos na internet. A entidade alerta para decretos do governo federal que, segundo a coalizão, podem aumentar a vigilância digital do governo sobre os cidadãos, como a criação do Cadastro Base do Cidadão e do Comitê Central de Governança de Dados. A entidade defende que essas iniciativas sejam reformuladas e que a sociedade seja ouvida sobre reformas no setor.

O manifesto ainda pede mais acesso á internet para populações isoladas no país, e que o governo use o dinheiro do fundo público que foi criado para essa finalidade. “O uso do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST) deve ter como foco o investimento em infraestrutura de redes de suporte à banda larga e o atendimento das regiões e localidades onde se concentra a população de baixa renda, com pouca atratividade para os agentes econômicos privados”, diz o manifesto.

No Brasil, há casos documentados de erros nos sistemas de reconhecimento facial que levaram a prisões de inocentes. Um desses casos ocorreu após a Polícia Civil do Distrito Federal pedir a prisão de um morador do Piauí com base em um laudo que comparou a imagem de uma câmera de segurança com fotos de um banco de dados nacional. A corporação admitiu o erro dias depois. Em São Paulo, uma ação judicial movida por defensorias públicas e ONGs tenta impedir que o Metrô implante um sistema de reconhecimento facial.

A coalizão também pede uma regulação de redes sociais para enfrentar a desinformação e a propagação de discurso de ódio, violência política e ataques à democracia na internet. A entidade defende que essa regulação seja feita com participação da sociedade. “Tais medidas devem ser asseguradas em harmonia com o respeito à liberdade de expressão e à proteção de dados”, diz o documento.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 9,90/mês*
OFERTA RELÂMPAGO

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada edição sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Ofertas exclusivas para assinatura Anual.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.