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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho e Isabella Alonso Panho. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Ex-prefeito da Grande SP é alvo de operação por ‘atentado fake’

José Aprígio da Silva, candidato à reeleição em 2024, forjou uma tentativa de homicídio em meio a disputa eleitoral, diz Polícia Civil e Ministério Público

Por Ramiro Brites Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 fev 2025, 19h10 - Publicado em 17 fev 2025, 13h50

O ex-prefeito de Taboão da Serra, cidade da Grande São Paulo, José Aprígio da Silva (Podemos) forjou um atentado contra ele para sensibilizar eleitores durante as eleições municipais de 2024, quando tentou se reeleger, mas foi derrotado pelo atual mandatário Engenheiro Daniel (União Brasil). Aprígio é alvo de uma investigação da Polícia Civil de Taboão da Serra e do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), do Ministério Público paulista, que aponta o episódio em que o carro do então prefeito foi alvejado como uma cena falsa, com o objetivo de obter ganhos eleitorais.

Nesta segunda-feira, 17, a Polícia Civil e o Gaeco deflagraram a operação “Fato Oculto” para cumprir dez mandados de busca e apreensão e duas ordens de prisão temporária. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informa que foram apreendidos celulares, computadores, armas e dinheiro. A defesa do ex-prefeito nega as acusações. O advogado de defesa do ex-prefeito, Allan Mohamed, que foi secretário de Gestão Estratégica de Aprígio, disse que o dinheiro apreendido foi declarado devidamente no imposto de renda e que o ex-prefeito foi surpreendido na manhã desta segunda-feira. “José Aprígio é vítima, sofreu um tiro com armamento pesado em outubro de 2024 que, por sorte, não ceifou a sua vida”, disse Mohamed.

Ao menos um homem foi preso. Segundo apurou VEJA, Valdemar Aprígio, irmão do ex-prefeito e ex-secretário de Manutenção, foi detido. A investigação aponta que ele seria o mentor do plano de simulação da tentativa de homicídio junto com o ex-secretário de Transportes, José Vanderlei, e o ex-secretário de Obras, Ricardo Rezende. Os então secretários municipais teriam feito contato com dois homens para simular a cena.

Em 18 de outubro do ano passado, após a visita a bairros afetados por chuvas, o prefeito trafegava na rodovia Régis Bittencourt, no sentido Curitiba, em um Jeep Renegade preto, quando um Renault Kwid vermelho, emparelhou e efetuou diversos disparos. Seis tiros atingiram a lataria do carro. O prefeito foi atingido no ombro e estava acompanhado de um motorista, um fotógrafo e de um secretário municipal.

Nas redes sociais, foram publicados vídeos com Aprígio sangrando no carro a caminho do hospital, e depois, já internado. “Passei por uma situação difícil após sofrer um tiro de fuzil que causou diversos ferimentos, mas com a ajuda de Deus e dos médicos, fui submetido a uma cirurgia necessária para retirar alguns fragmentos do projétil e controlar o ferimento causado pela bala na região do peito”, disse o ex-prefeito em uma publicação. Ele ficou internado até o dia 26 de outubro, véspera das eleições.

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Eleições em Taboão

Em busca da reeleição, Agrípio recebeu 38.896 votos, 25,93%, e ficou em segundo lugar no primeiro turno, atrás de Engenheiro Daniel, que teve 73.479 votos, 48,98%. Nove dias antes do segundo turno, Agrípio foi internado por conta do disparo. Mesmo assim, ele foi derrotado pelo atual mandatário, que conquistou 89.386 votos (66,27%) contra 45.492 apoios (33,73% dos votos válidos) para Aprígio.

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