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Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho e Isabella Alonso Panho. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Fintech ligada ao PCC lavou mais de R$ 6 bilhões em 16 países, diz MP

Segundo investigação, empresa administrada por um policial civil atuava na intermediação bancária para legalizar dinheiro, em especial do tráfico de drogas

Por Valmar Hupsel Filho Atualizado em 25 fev 2025, 14h16 - Publicado em 25 fev 2025, 11h19

A Polícia Federal e o Ministério Público de São Paulo deflagraram a Operação Hydra na manhã desta terça-feira 25 para desbaratar uma organização criminosa que atuava em esquema de lavagem de dinheiro da facção Primeiro Comando da Capital (PCC) por meio de fintechs. O principal alvo da operação é o policial civil Cyllas Salerno Elia Junior, que já havia sido preso em novembro do ano passado e estava afastado de suas funções, e teve novo mandado de prisão autorizado pela Justiça.

Cyllas Salerno é administrador da 2GO Instituição de Pagamento Ltda., uma das empresas alvos de mandados de busca e apreensão e ordem judicial de suspensão de suas atividades. Segundo o Ministério Público, a 2GO teria lavado cerca de 6 bilhões de reais, movimentando dinheiro no Brasil, Estados Unidos, Paraguai, Peru, Holanda, Argentina, Bolívia, Canadá, Panamá, Colômbia, Inglaterra, Itália, Turquia, Dubai, Hong Kong e China.

A segunda empresa alvo da operação é a Invbank Soluções Financeiras Ltda. que, segundo o MP, era ligada a dois altos integrantes do PCC, ambos assassinados: Ancelmo Bechelli Santa Fausa, o Cara Preta, e Rafael Maeda, o Japa do PCC.

As atividades das duas empresas foram descritas em junho de 2024 pelo empresário Vinícius Gritzbach, durante acordo de delação premiada. Quatro meses antes de ser assassinado no saguão do aeroporto de Guarulhos, em novembro passado, ele forneceu informações ao Ministério Público sobre o esquema de lavagem de dinheiro do PCC, do qual participava, por meio de fintechs. As informações fornecidas pelo delator fundamentaram a operação desta terça.

De acordo com o Grupo de Atuação Especial ao Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo, as duas fintechs alvos da operação eram utilizadas para ocultação e dissimulação dos recursos arrecadados com atividades criminosas, principalmente o tráfico de drogas, por meio da compra de imóveis. “Tanto a 2GO como a Invbank foram assim utilizadas para receberem valores em espécie e, depois, movimentá-los e alocá-los, fornecendo-lhes a falsa aparência de licitude, em benefício do Primeiro Comando da Capital”, diz o MP.

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Segundo os investigadores, as fintechs eram utilizadas para a “bancarização”, ou seja, eram utilizadas como intermediárias em transações bancárias com imobiliárias e construtoras, cujos compliances internos não permitem negociação de grande volume em espécie. A 2GO e a Invbank, segundo o MP, recebiam dinheiro do crime e o direcionavam para contas “laranjas”, controladas pela organização, e só depois eram formalizados os negócios jurídicos para dificultar o rastreio.

Na operação desta terça-feira, também foram autorizados mandados de busca e apreensão em endereços ligados a cinco investigados (Eric de Paula Lanca, Carlos Alexandre Ballotin, André Luiz da Silva, Marcelo Henrique Antunes da Palma, e André Luiz Espelho Serrano), e sequestro de ativos financeiros, imóveis e automóveis em nome deles e das duas empresas.

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