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Frota foi convidado pelo DEM, mas tem intenção de ficar no PSL

Em rota de colisão com alguns parlamentares de seu partido, deputado foi procurado, na quarta-feira 7, pelo presidente nacional do DEM, ACM Neto

Por André Siqueira Atualizado em 8 ago 2019, 21h26 - Publicado em 8 ago 2019, 21h23
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  • Presidente nacional do DEM e prefeito de Salvador, ACM Neto convidou o deputado federal Alexandre Frota (PSL-SP) para se filiar à legenda. O encontro ocorreu na quarta-feira 7, em Brasília, e o convite, confirmado pelo parlamentar, foi formalizado no momento em que Frota está em rota de colisão com alguns dos colegas parlamentares do partido do presidente Jair Bolsonaro.

    Deputado de primeiro mandato, Frota foi o coordenador da bancada do PSL na comissão especial da reforma da Previdência, e se orgulha de ter elaborado, ao lado do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o mapa de votos favoráveis ao texto que altera as regras de aposentadoria. Apesar do protagonismo, o deputado vem passando por um processo de fritura dentro do próprio partido, iniciado após ter feito críticas ao governo Bolsonaro.

    Em entrevista a VEJA, Frota criticou a indicação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para o cargo de embaixador brasileiro nos Estados Unidos, e afirmou que “diante da inabilidade do governo Bolsonaro em dialogar com o Congresso”, a reforma da Previdência “foi bem melhor do que muita gente esperava”.

    Frota, inclusive, foi o único deputado entre os que estiveram presentes na Câmara, na terça-feira 6, que se absteve na votação, em segundo turno, da reforma previdenciária. Nas redes sociais, o parlamentar disse que o governo não precisava de seu voto, mas ressaltou que “o peso de um voto é grande”. “Foi a melhor maneira de dar um recado ao sistema”, diz um de seus tuítes. Mesmo diante de um cenário de incômodo, Frota, convidado por outros seis partidos, não tem a intenção de deixar o PSL.

    Enquanto não define seu futuro, Frota tenta apaziguar os ânimos com algumas de suas desavenças. Como informa a coluna Radar, ele procurou a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), que propôs sua expulsão do partido, para selar as pazes.

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