Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Funaro diz que Geddel liga a sua mulher para saber de delação

Prestes a delatar, operador financeiro disse à Polícia Federal 'estranhar' ligações do ex-ministro

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 20h56 - Publicado em 20 jun 2017, 22h15
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Sem foro privilegiado desde que se demitiu da Secretaria de Governo, em novembro do ano passado, o ex-ministro Geddel Vieira Lima anda preocupado com as delações premiadas do ex-deputado federal Eduardo Cunha e do doleiro Lúcio Bolonha Funaro.

    Segundo o delator Joesley Batista, dono da JBS, disse em sua delação, Geddel o procurava de vez em quando e perguntava, cheio de inocência: “e o passarinho? Está calmo?”. Era uma referência velada a Cunha, preso em Curitiba na Operação Lava Jato, e a suas intenções de contar o que sabe ao Ministério Público Federal.

    Em relação a Funaro, que promete contar partes ainda inéditas do rosário de maracutaias do chamado “PMDB da Câmara”, incluindo Geddel Vieira Lima e o presidente Michel Temer, o ex-ministro é bem menos cerimonioso. Em seu depoimento à Polícia Federal no inquérito que investiga Temer no STF, Lúcio Funaro garantiu que não recebeu “recados diretos” de Temer para se manter calado, mas contou que Geddel, em compensação, liga pessoalmente à sua mulher, Raquel Albejante Pitta, para sondá-la sobre o humor do marido.

    “QUE estranha alguns telefonemas que sua esposa tem recebido de Geddel Vieira Lima, no sentido de estar sondando qual seria o ânimo do declarante em relação a fazer um acordo de colaboração premiada”, diz relatório da oitiva de Funaro.

    De acordo com o doleiro, também sondaram sua disposição a delatar “o escritório do Mariz”, possível referência ao advogado Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, que defende Michel Temer, e um escritório de advocacia supostamente ligado ao ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.