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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Fux nega habeas corpus para impedir prisão de Robinho

STJ já enviou ordem de prisão para Justiça Federal e ex-atleta pode ser preso a qualquer momento

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 11h09 - Publicado em 21 mar 2024, 19h44
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  • No começo da noite desta quinta-feira, 21, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux negou o pedido liminar de um habeas corpus apresentado pela defesa do ex-jogador de futebol da seleção brasileira Robinho.

    Condenado por participar de um estupro coletivo na Itália, o ex-atleta terá de cumprir a pena no Brasil, de acordo com o que decidiu o Superior Tribunal de Justiça (STJ) na quarta, 20.

    Na decisão, o ministro rejeitou o argumento da defesa de Robinho de que o caso não teria transitado em julgado — termo jurídico para quando terminam todos os prazos para recurso. Como consta do habeas corpus, os advogados do ex-atleta apostam na possibilidade de levar o caso do STJ para o STF e conseguirem uma mudança na condenação.

    “Por estas razões, diante da existência de trânsito em julgado da condenação e da possibilidade prevista no ordenamento jurídico brasileiro de transferência da execução da pena, não se vislumbra, sob este ângulo, coação ilegal ou violência contra a liberdade de locomoção do paciente”, disse Fux na decisão.

    O magistrado também rebateu o argumento de Robinho de que teria ocorrido desrespeito ao princípio da ampla defesa. “O paciente constituiu seu advogado de confiança para representá-lo nos autos do processo criminal que tramitou na Itália e teve direito de exercer a ampla defesa e o contraditório, com todos os meios e recursos defesa disponíveis, até o trânsito em julgado da condenação.”

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    A decisão desta quinta-feira é provisória. O ministro determinou que o caso seja enviado à Procuradoria-Geral da República (PGR), que opinará sobre o pedido. Depois, o habeas corpus será julgado pelos demais magistrados do Supremo, que podem derrubar ou manter a liminar do relator.

    Enquanto isso, continua valendo o que o STJ decidiu, e o ex-jogador pode ser preso a qualquer momento. A Corte já enviou à Justiça Federal de Santos, onde mora Robinho, um ofício comunicando a decisão de quarta.

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