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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Governo avança na regulação do mercado de maconha medicinal

Após STJ liberar produção nacional de cannabis, Ministério da Agricultura publica diretrizes para importação de sementes

Por Bruno Caniato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 30 jul 2025, 09h48

O governo federal acaba de dar mais um passo rumo à regulamentação do mercado brasileiro de maconha medicinal. Em portaria publicada nesta quinta-feira, 30, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) define os critérios sanitários para importação de sementes de Cannabis sativa por empresas nacionais.

A decisão publicada hoje no Diário Oficial da União (DOU) determina que as cargas de sementes importadas devem ser inspecionadas para checagem de uma série de pragas agrícolas que afetam o cânhamo, principal variedade da planta da cannabis utilizada na fabricação de medicamentos. Caso sejam detectados riscos à agricultura brasileira, as amostras serão destruídas pelo ministério, prática comum na fiscalização sanitária de produtos agrícolas.

Em novembro de 2024, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou a importação e cultivo de Cannabis sativa em solo brasileiro para produção de insumos da indústria farmacêutica. A decisão libera apenas o plantio de cânhamo, variante da maconha que possui alta concentração de Canabidiol (CBD), componente ativo de medicamentos para epilepsia, dores crônicas e transtornos de ansiedade, e baixo teor de tetrahidrocanabinol (THC), responsável pelos efeitos alucinógenos da erva.

À época, a decisão foi celebrada pelo setor farmacêutico, já que a proibição do cultivo de cannabis no Brasil exigia a importação de insumos bioquímicos que tornavam os medicamentos mais caros aos pacientes. Segundo dados do Anuário da Cannabis Medicinal, publicado pela consultoria Kaya Mind, cerca de 672.000 brasileiros realizavam tratamentos à base de maconha medicinal em 2024, sendo 313.000 dependentes de remédios importados.

Ainda de acordo com o relatório, ao menos 4.120 remédios com algum componente à base de cannabis são comercializados hoje no Brasil, representando um mercado potencial de 9,4 bilhões de reais por ano no país. O preço médio dos medicamentos diretamente importados ao consumidor é de 460 reais, sem considerar o frete, enquanto os fármacos vendidos nas farmácias brasileiras ficam em torno de 714 reais para o paciente.

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