Homem mata pai, irmão, um PM, troca tiros, fere dez e é achado morto no RS
Caso ocorreu na cidade de Novo Hamburgo, na região metropolitana de Porto Alegre; polícia apura a origem de armamento e o motivo da morte do atirador
Um homem matou a tiros o pai, o irmão e um policial militar, feriu dez pessoas e depois morreu, em circunstância ainda não esclarecida, após uma longa troca de tiros com policiais na cidade de Novo Hamburgo (RS), região metropolitana de Porto Alegre, na madrugada desta quarta-feira (23).
Entre os dez feridos, há policiais militares, um guarda municipal e civis. Nas primeiras horas da manhã, a Brigada Militar do Rio Grande do Sul entrou na casa onde o atirador estava e, segundo a corporação, encontrou o homem morto.
“Segundo informações preliminares, um desentendimento familiar teria desencadeado a ocorrência”, informou a Brigada Militar em seu perfil na rede social X. Pelo Instagram, a corporação confirmou a morte do soldado Everton Kirsch, do 3º Batalhão da Polícia Militar, durante o cerco ao local. “O militar restou ferido fatalmente durante o cumprimento do dever, arriscando a própria vida pela segurança e proteção do povo gaúcho”, diz a nota.
De acordo com a Brigada Militar, na noite de terça-feira (22), o pai do atirador entrou em contato com o Disque 190 relatando maus-tratos por parte do filho. Uma guarnição foi despachada para o endereço e, pouco tempo depois, o atirador iniciou os disparos – contra a própria família e contra os policiais que atendiam a ocorrência. Outras viaturas foram deslocadas para o local. O atirador permaneceu todo o tempo dentro da residência.
No início da manhã, depois de a Brigada Militar verificar que o homem estava caído no interior da casa, o Batalhão de Operações Especiais (Bope) fez uma varredura no local e autorizou o acesso de uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) à residência. Neste momento, a morte do atirador foi constatada. A polícia ainda não confirma a origem do disparo que matou o atirador e aguarda o trabalho de perícia.
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul vai investigar a origem do armamento utilizado pelo homem e se ele tinha posse (permissão para adquirir arma de fogo) ou porte (autorização para andar ou utilizar arma de fogo).
(Com Agência Brasil)