Ibope projeta reeleição em Aracaju e derrota da prefeita em Rio Branco
Na última pesquisa antes da votação, Edvaldo Nogueira (PDT) tem 62% dos votos válidos na capital do Sergipe, e Socorro Neri (PSB) tem 35% na sede do Acre
Na última pesquisa feita antes da votação no domingo, 29, o Ibope projeta um provável triunfo do prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT), em sua tentativa de reeleição – ele tem 62% dos votos válidos (sem contar nulos e brancos) contra 38% da sua oponente, a delegada Danielle Garcia (Cidadania).
Na comparação com o levantamento anterior, feito em 20 de novembro, a situação é de estabilidade, com variação dentro da margem de erro de quatro pontos percentuais para mais ou para menos: antes, Nogueira tinha 64% e Danielle, 36%.
Edvaldo Nogueira está no seu terceiro mandato como prefeito de Aracaju. Ele foi eleito vice-prefeito em 2000 na chapa de Marcelo Deda (PT) e reeleito na mesma condição em 2004, mas assumiu a prefeitura em 2006 quando o petista saiu para disputar – e vencer – a eleição para o governo do estado.
À época filiado ao PCdoB, onde esteve por 39 anos, ele se tornou o primeiro prefeito da sigla comunista a administrar uma capital de estado. Em janeiro deste ano, ele se filiou ao PDT. Sua coligação de nove partidos inclui desde a sua antiga casa política, o PCdoB, a partidos do Centrão, como Solidariedade e Republicanos.
Danielle Garcia disputa pela primeira vez uma eleição. Sua coligação inclui o PSB, o PL e o PSDB.
A pesquisa atual foi feita entre os dias 24 de 26 de novembro e registrada na Justiça Eleitoral sob o nº SE‐05996/2020.
Rio Branco
Já na capital do Acre, a atual prefeita Socorro Neri (PSB) encontra dificuldades para conseguir um novo mandato – ela tem 35% dos votos válidos contra 65% do seu rival, Tião Bocalom (PP). A diferença diminuiu em relação ao levantamento de 20 de novembro, quando Bocalom tinha 70% e Socorro, 30%, mas ainda assim a diferença extrapola em muito a margem de erro de quatro pontos percentuais.
Socorro Neri foi eleita em 2016 como vice-prefeita na chapa de Marcus Alexandre (PT), que renunciou ao cargo dois anos depois para tentar, sem sucesso, o governo do estado. Pedagoga e professora, ela se tornou a primeira mulher a comandar a capital do Acre.
Já Tião Bocalom foi prefeito de Acrelândia, cidade de pouco mais de 15.000 habitantes, por três mandatos e já tentou, sem sucesso, duas vezes a prefeitura de Rio Branco e três vezes o governo do estado. Ele já passou por cinco partidos: PDS, PSDB, DEM, PSL e PP.
A pesquisa ouviu 602 eleitores e foi registrada na Justiça Eleitoral sob o nº AC-07824/2020.
Reeleição
Dos 13 prefeitos que disputam a reeleição neste ano, seis foram reeleitos já no primeiro turno: Alexandre Kalil (PSD), em Belo Horizonte; Rafael Greca (DEM), em Curitiba; Cinthia Ribeiro (PSDB), em Palmas; Alvaro Dias (PSDB), em Natal; Marquinhos Trad (PSD), em Campo Grande; e Gean Loureiro (DEM), em Florianópolis.
Outros seis disputam a reeleição no segundo turno, entre eles os das duas maiores cidades – Bruno Covas (PSDB), em São Paulo; e Marcelo Crivella (Republicanos), no Rio de Janeiro. Apenas um dos prefeitos que disputavam a reeleição não conseguiu nem ir ao segundo turno: Nelson Marchezan (PSDB), em Porto Alegre.