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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Justiça determina prisão preventiva de homem que matou gari em MG

Renê da Silva Nogueira Junior foi preso horas depois do crime em uma academia em Belo Horizonte

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 14 ago 2025, 11h50

A Justiça de Belo Horizonte decretou a prisão preventiva do empresário Renê da Silva Nogueira Junior,  que matou a tiros um gari por conta de uma discussão no trânsito na segunda-feira, 11. Ele disse ter usado a arma da esposa, que é delegada de polícia, e foi preso horas depois de matar o trabalhador em uma academia da capital mineira, onde estava fazendo seus exercícios físicos de rotina.

A decisão que manteve o empresário preso é do juiz da Central de Audiências de Custódia de Belo Horizonte, Leonardo Vieira Rocha Damasceno. A defesa de Nogueira Junior alegou que ele não tem antecedentes criminais, mas a Justiça entendeu que, pela forma como cometeu o crime, ele não tem condições de responder às investigações em liberdade.

“O crime foi cometido em plena luz do dia, por motivo fútil, uma aparente irritação decorrente de uma breve interrupção no trânsito causada por um caminhão de coleta de lixo. A desproporcionalidade e a frieza da ação, na qual o autuado (Nogueira Junior), após uma breve discussão, deliberadamente sacou uma arma de fogo, a preparou para o disparo e atirou contra um trabalhador que exercia seu ofício, uma atividade pública essencial de limpeza da cidade, demonstram uma periculosidade acentuada e um total desrespeito pela vida humana”, diz trecho da decisão.

No texto, o juiz menciona que o empresário responde a uma ação penal por lesão corporal no estado de São Paulo. Em outro ponto da decisão, o magistrado argumenta: “chama atenção o fato de que mesmo após ter um contratempo por ter deixado o carregador cair, o autuado se abaixou para pegá-lo, o reinseriu na arma e a manejou novamente, o que demonstra que não foi um ato de impulso momentâneo, mas uma decisão consciente e voluntária de usar a violência, com a finalidade de ceifar a vida alheia”.

A decisão é desta quarta-feira, 13, e os advogados do empresário podem recorrer ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais.

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Entenda o caso

Na segunda-feira, 11. Nogueira Junior trafegava pelas ruas do bairro de Vista Alegre, na zona oeste de Belo Horizonte. Ele estava dirigindo um veículo da chinesa BYD — cujos modelos não saem por menos de 100.000 reais — quando começou a discutir com os trabalhadores de um caminhão de lixo. Ele exigiu passagem e, segundo testemunhas que estavam no local, não chegou a acontecer uma discussão. Os trabalhadores estavam abrindo caminho para Nogueira Junior, mas ele se irritou e ameaçou-os com uma arma de fogo.

O carregador da pistola chegou a cair no chão, mas o empresário o pegou e atirou contra o gari Laudemir de Souza Fernandes, que não resistiu e morreu. Com cerca de 30.000 seguidores nas redes sociais (que foram desativadas depois que o crime começou a repercutir), Nogueira Junior se apresentava como “cristão, marido, pai e patriota”, além de CEO de uma empresa do ramo de alimentos.

 

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