Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Imagem Blog

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Justiça nega recurso para cacique afastado do Patriota voltar ao comando

Nova derrota de Adilson Barroso na luta para retomar a legenda deixa a sigla mais distante da filiação de Jair Bolsonaro

Por Caíque Alencar 3 ago 2021, 19h45

Em uma derrota que torna ainda mais distante a filiação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao Patriota, o presidente afastado do partido, Adilson Barroso, teve um recurso negado nesta terça-feira, 3, pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF) para que ele pudesse voltar ao comando da legenda. Barroso está afastado desde 9 de julho sob acusações de que teria feito manobras que violaram o estatuto do Patriota com o objetivo de facilitar a filiação de Bolsonaro – por esse motivo, ele é investigado pelo conselho de ética do partido.

No recurso, Barroso afirma que a convenção que o afastou do cargo, realizada no dia 24 de junho e convocada pelo então vice-presidente Ovasco Altimari Resende, tratou-se de um “golpe político” e que ele foi obrigado a deixar seu posto sem ter direito a resposta ou ampla defesa. O cacique ainda argumenta que nem sequer foi notificado da reunião partidária que o afastou. Hoje o Patriota é presidido interinamente pelo próprio Resende, que anulou diversas mudanças feitas por Barroso na composição da executiva nacional para supostamente incluir Bolsonaro no quadro de filiados.

Em seu despacho, o desembargador Rômulo de Araújo Mendes sustenta que o afastamento de Barroso “não se tratou de sanção, mas sim de verdadeira medida cautelar e temporária, visando a correta apuração das denúncias realizadas, sem violação às normas estatutárias”. Para o magistrado, se o presidente afastado continuasse no cargo, ele seria suspeito e ficaria impedido de conduzir um processo contra si mesmo. “Ressalte-se que o próprio Vice-Presidente deixou tal questão esclarecida na reunião, ao informar aos presentes que cabe ao Conselho de Ética a aplicação de eventual penalidade, e que o afastamento ocorreria para garantir a lisura do procedimento, uma vez que, caso mantido na presidência, o investigado poderia julgar a si próprio, o que, de fato, encontra amparo na razoabilidade”, escreveu Mendes.

A guerra pelo comando do partido afastou Bolsonaro do Patriota, sigla que em algum momento já foi a preferida do presidente para a disputa das eleições de 2022. Com o imbróglio, pelo menos outros quatro partidos entraram na briga para ter o presidente sob seu guarda-chuva: o PP (Partido Progressistas), o PL (Partido Liberal), o Republicanos e o DC (Democracia Cristã). O principal empecilho para que Bolsonaro escolha sua nova casa, no entanto, se deve ao fato de o presidente querer uma legenda na qual ele tenha forte poder decisão.

Bolsonaro está sem partido desde novembro de 2019, quando deixou o PSL, partido pelo qual foi eleito em 2018. A saída do presidente se deu justamente por uma disputa interna de poder, o que resultou em racha que colocou frente a frente os bolsonaristas e integrantes da ala ligada a Luciano Bivar, presidente do partido. Bolsonaro tentou criar seu próprio partido, o Aliança Pelo Brasil, mas o negócio esbarrou na dificuldade de obter as mais de 491 000 assinaturas necessárias – atualmente, os apoios obtidos pela legenda são pouco mais de 119 000.

Publicidade

Imagem do bloco
Continua após publicidade

4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

Continua após publicidade

Vejinhas Conteúdo para assinantes

Continua após publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.