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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco, Pedro Jordão e Anna Satie. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Leite faz aceno ao centro ao defender ser alternativa a Lula e Bolsonaro

Governador do RS disse que está 'à disposição' do PSD para concorrer à Presidência, mas que é preciso se pensar primeiro em uma 'agenda de país'

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 26 set 2025, 18h56 - Publicado em 26 set 2025, 18h48

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), reafirmou nesta sexta-feira, 26, que está colocado como candidato à Presidência da República em 2026 — e que pretende ser uma alternativa à “polarização” representada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

A declaração se deu na mesma semana em que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) recuou, ao menos publicamente, no que diz respeito a entrar na corrida ao Planalto. O espólio eleitoral de Bolsonaro entre a centro-direita tem sido disputado por diversos governadores, entre eles o correligionário de Leite, Ratinho Jr. (PSD), governador do Paraná. Tanto Leite quanto Ratinho têm feito acenos, inclusive, ao centro nas últimas semanas.

Para o governador gaúcho, o momento ainda é de articulações e as decisões serão tomadas no “momento apropriado” — discurso semelhante feito mais cedo nesta sexta pelo presidente do PSD, Gilberto Kassab –, mas que ele se propõe a ser uma “alternativa à polarização”.

“Quero ajudar o Brasil a ter uma alternativa à polarização e, nesse sentido, me coloco à disposição, porque o que posso oferecer de melhor para esse cenário é independência. Não abracei Lula e não abracei Bolsonaro para ganhar eleição em eleições passadas, então posso oferecer para o Brasil um caminho independente, mostrando o respeito que sempre tive com cada um dos campos políticos”, disse após o evento Encontro de Líderes, promovido pela Comunitas, em São Paulo.

Participaram do encontro nomes como o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e os governadores do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PP); do Mato Grosso, Mauro Mendes (União); de Pernambuco, Raquel Lyra (PSD); e do Piauí, Rafael Fontelles (PT).

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Leite ponderou que o PSD, por meio de Kassab, já declarou querer lançar um nome próprio à Presidência e que Ratinho também já sinalizou ser presidenciável, mas que ambos têm “legitimidade” para pleitear o posto.

“O Ratinho tem toda a legitimidade para aspirar, tanto quanto eu tenho essa legitimidade. Mas no final das contas não é sobre aspiração pessoal de um ou de outro, é sobre qual é o nome que melhor conseguirá, dentro do contexto, apresentar para os brasileiros capacidade de engajar e de mobilizar em torno de um novo projeto para o país”, disse.

Questionado sobre a decisão de Tarcísio de disputar a Presidência, Leite afirmou que o governador de São Paulo é sempre, naturalmente, um presidenciável, devido ao porte, ao tamanho e à importância do estado. No entanto, disse ainda compreender que o mandatário queira disputar a reeleição e concluir os oito anos de mandato.

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“Eu mesmo como governador do Rio Grande do Sul, estou colhendo agora coisas que plantei lá no primeiro mandato. As coisas levam tempo. E o senso de responsabilidade que ele [Tarcísio] tem com São Paulo, talvez imponha a ele esse olhar para a reeleição”, declarou. “Mas ele também tem responsabilidade com o Brasil, e se ele de repente for um nome que possa unir, que possa promover convergência da direita para o centro, desde que tenha disposição de fazer gestos para o centro, é possível que ele seja também um candidato a presidente”, prosseguiu Leite.

Segundo o governador gaúcho, no entanto, a escolha de quem liderar o projeto presidencial deve ser o “último momento” e, antes disso, as lideranças políticas precisam “discutir a agenda” de país.

Gestos ao centro

O governador do Rio Grande do Sul disse, ainda, se identificar como um nome mais “de centro” — com destaque para a defesa a privatizações em consonância com um “olhar social” —  e defendeu que tanto Tarcísio quanto outros eventuais presidenciáveis que desejam vencer a eleição não podem tentar “cooptar o centro”, mas que, ao contrário, devem fazer gestos concretos a essa fatia do eleitorado e da classe política. 

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“E esses gestos significam assumir compromissos de razoabilidade, de sensatez. Se fizer discurso de ‘nós contra eles’, não é centro. E infelizmente é o que a gente está vendo nos extremos, nos polos”, disse, fazendo críticas ao PT de Lula.

“O próprio PT se comportou, o presidente Lula, sempre foi o ‘nós contra eles’. De alguma forma, o terreno fértil para esse extremismo foi constituído pelo PT, que sempre se julgou monopolista da honestidade, da boa intenção (…) Vamos lembrar quando Fernando Henrique Cardoso era presidente, era o PT que liderava as campanhas de ‘Fora, FHC’. Quer dizer, falam contra o golpe, defesa de democracia, mas lá atrás não assinaram a Constituição, não ajudaram a construir o Plano Real”, declarou.

Anistia

Questionado sobre o projeto de anistia aos condenados no 8 de Janeiro — que agora convencionou-se no PL da Dosimetria, por tratar de redução de penas, e não do perdão irrestrito aos envolvidos –, Leite defendeu que nem a anistia e nem a “prisão de um ex-presidente” pacificarão o país.

“Não há que se falar em uma anistia. Redução de penas, eventualmente, pode avançar, mas dentro de um diálogo, institucional. Não é a anistia que pacifica o país, e também não é a prisão de um ex-presidente que pacifica o país. A gente precisa ter capacidade de voltar a dialogar, de conversar entre as pessoas, entre as lideranças, e entre os brasileiros”, disse.

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