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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Lewandowski: Política de armas de Bolsonaro facilitou ‘execuções públicas’

Para ministro, armas que vão parar nas mãos do crime organizado são usadas em 'assassinatos brutais' como o do ex-delegado-geral de SP

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 16 set 2025, 14h38 - Publicado em 16 set 2025, 14h33

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou nesta terça-feira, 16, que os últimos casos de execuções públicas no estado de São Paulo e no país têm relação com a flexibilização da política de armas no governo Jair Bolsonaro (2019-2022).

Ao comentar o assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes por criminosos armados em uma emboscada em São Paulo — que ele  classificou como “brutal” — e garantir ajuda do governo federal nas investigações, Lewandowski foi questionado por jornalistas sobre a escalada do crime organizado no país. Um dos episódios citados foi a execução de Vinicius Gritzbach, delator da facção Primeiro Comando da Capital (PCC), morto a tiros no Aeroporto de Guarulhos em novembro do ano passado.

O ministro voltou a repetir que a intensificação da atuação coordenada de criminosos é um “fenômeno global” e disse que as execuções que têm sido vistas país afora são reflexo direto da política de ampliação do acesso a armas durante o governo Bolsonaro — algo que, segundo ele, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem tentado “controlar”.

“Isso [execuções em vias públicas] é algo muito grave, mas também é fruto da proliferação das armas, sobretudo das armas de uso restrito. Num passado recente, houve uma política de disseminação dessas armas, sem controle. O atual governo está tentando, agora, fazer um controle dessas armas, sobretudo em relação aos CACs”, disse.

Segundo Lewandowski, apesar do armamento ser voltado a indivíduos que possuem Certificado de Registro (CR), muitas vezes os artefatos acabam indo parar nas mãos do crime organizado.

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“Essas armas estão muitas vezes em mãos de pessoas honestas, de boa-fé, que são atiradores, caçadores, colecionadores, mas muitas vezes, e na maior parte das vezes, essas armas caem nas mãos do crime organizado. Então, eu penso, claro, que há outras razões muito graves para que o crime organizado se movimente, mas essa distribuição, essa disseminação de armas de todo calibre, inclusive calibre militar, é uma das grandes responsáveis por esses assassinatos brutais que nós vemos”, afirmou o ministro da Justiça.

PEC da Segurança Pública

As declarações foram feitas na manhã desta terça-feira, 16, pouco antes de Lewandowski participar de uma audiência na Câmara dos Deputados sobre a PEC da Segurança Pública.

O ministro defendeu o projeto que, segundo ele, tem como objetivo integrar as forças nacionais com as forças a nível estadual e municipal, a fim de combater o crime organizado, de forma abrangente e coordenada.

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De acordo com o Lewandowski, há uma convergência em torno do texto, que deverá passar por ajustes na Câmara, e em breve, tramitará com a “celeridade possível”.

“Esse projeto é um projeto de interesse suprapartidário. As indicações que tenho recebido, tanto do presidente da Casa, que é o deputado Hugo Motta, quanto do relator, que é o Mendonça Filho na Comissão Mista, também do Aloizio Mendes, que é o presidente dessa comissão, são no sentido de que esta PEC correrá com a celeridade possível dentro do contexto”. disse.

“É claro que ela sofrerá algumas alterações, porque, afinal de contas, estamos na casa do povo, o povo é quem tem que decidir qual é o conteúdo mais detalhado dessa PEC. Mas acho que há um interesse geral, e penso, e espero, que o cerne dessa PEC, que é a cooperação das forças, a nível federal, estadual e municipal, isso permaneça, que não sofra alteração”, detalhou.

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