Líder do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) na Câmara e um dos principais caciques do Centrão, o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR) pediu o registro de sua candidatura à reeleição junto à Justiça Eleitoral na última terça-feira, 2. Nas informações prestadas, Barros mostrou que seu patrimônio foi de 5,5 milhões de reais em 2018 para 8,7 milhões de reais neste ano, evolução de 3,2 milhões de reais (58%). Considerada a declaração feita por ele em 2014, de 1,8 milhão de reais, o avanço foi de 380%.
Os bens informados por Ricardo Barros à Justiça incluem 2,9 milhões de reais em nove itens a título de “créditos decorrentes de empréstimo”, em valores que variam de 28.000 reais a 953.558 reais, emprestados pelo deputado a oito empresas em que ele ou familiares são sócios.
Pelas sociedades nestas empresas, o deputado também informou 2,4 milhões de reais na rubrica “quotas ou quinhões de capital”, em negócios localizados, em sua maioria, em Maringá (PR), cidade do parlamentar. Em quotas que vão de 5.000 reais a 843.272 reais, ele é sócio nas empresas BHT Consultoria, Mineralizadora Fonte de Luz, R.C. 6 Mineração, Construtora Magalhães Barros, RJM Loteadora, MBR Locação de Veículos, RC4 Incorporações, RC3 Incorporações, RC1 Incorporações e Instituto de Formação, Gestão e Valor Educacional (IFGVE).
Barros declarou ainda três “adiantamentos para aumento de capital” feitos por ele a três empresas, num total de 2,3 milhões de reais a título de “outros bens e direitos”, além de 420.500 reais em dinheiro vivo. Seu patrimônio também envolve 41,94% na propriedade de um apartamento em Maringá, avaliada em 130.000 reais, uma sala comercial na cidade, por 26.648 reais, e dois terrenos rurais em Baixa Grande do Ribeiro (PI) que somam 90.000 reais.