Lula começa a articular frentes de reação ao tarifaço de Donald Trump
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O governo de Luiz Inácio Lula da Silva trabalha em quatro frentes para reagir à tarifa de 50% imposta por Donald Trump sobre a importação de produtos brasileiros. O vice-presidente, Geraldo Alckmin, está articulando encontros com empresários, enquanto o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, busca outros mercados para os setores mais afetados com o tarifaço. A Secretaria de Comunicação (Secom) está encabeçando uma campanha nas redes com o tom de união nacional e o próprio Lula decidiu que concederá mais entrevistas e fará o duelo verbal direto com Trump. Na semana passada, o presidente americano admitiu que falaria com o petista, mas não deu sinais de que deve dar esse passo tão cedo.
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) começou a ouvir nesta segunda-feira, 14, as testemunhas dos núcleos 2, 3 e 4 da trama golpista. Nessa leva foram acusados os ex-assessores Filipe Martins, Marcelo Câmara e o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques. As testemunhas serão ouvidas pelos próximos dez dias, até 23 de julho. O tenente-coronel Mauro Cid, que é réu no núcleo 1, falou na qualidade de informante, mas, por causa do acordo de colaboração premiada, foi obrigado a dizer a verdade. Ele disse a Alexandre de Moraes que Filipe Martins participou da elaboração da minuta golpista, mas que não foi para os Estados Unidos com Jair Bolsonaro no final de 2022.