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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Lula critica ‘dependência digital’ e manda indireta para big techs

Durante o anúncio dos investimentos que o governo fará para a COP30, em Belém, petista falou que não quer que pessoas sejam 'algoritmos'

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 fev 2025, 15h22 - Publicado em 14 fev 2025, 14h13

O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva criticou, nesta sexta-feira 14, a “dependência digital” dos brasileiros do celular. Durante a cerimônia em que o governo anunciou as verbas que destinará à COP30, que será sediada pelo Pará, o petista fez críticas indiretas às big techs e elogiou a proibição dos celulares em sala de aula, afirmando que os alunos não devem ser “algoritmos”.

“Vocês (que têm celular) ficam o dia inteiro correndo lá com o dedinho. Tem gente que acorda cinco da manhã e, ao invés de dar um beijo na mulher, de a mulher dar um beijo no marido, pega o celular. Levanta, vai almoçar, celular. Vai no banheiro, o celular. Convida a mulher para jantar no restaurante, chega lá, não olha na cara, é só no celular, procurando notícias. Parem com isso, senão vocês vão morrer. Vão virar um algoritmo. Vamos ficar dependentes. É uma dependência digital que não fará bem para a saúde”, disse o presidente. Em seguida, ele relacionou o uso excessivo de celular ao acesso às fake news.

Antes dessa declaração, Lula afirmou que a democracia corre risco no mundo e que haveria “aloprados contando mentiras”. “Uma das coisas que estão correndo risco no mundo hoje é a democracia. Há aloprados tomando conta de contar mentiras de manhã, de tarde e de noite.” Em seguida, ele elogiou a aprovação da lei que proíbe estudantes de usarem celular nas escolas. “Queremos que os nossos jovens sejam humanistas, e não algoritmos”, disse.

O governo federal tem investido em algumas frentes para regular as redes sociais no país. No Supremo Tribunal Federal (STF), a Advocacia-Geral da União (AGU) tem se posicionado de forma dura e pedindo agilidade no julgamento das ações sobre a responsabilidade das redes. Enquanto isso, dentro dos ministérios, estuda-se a confecção de uma nova minuta que possa se tornar um novo projeto de lei de regulamentação das redes — depois do fracasso do PL das Fake News, em 2023.

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