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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Lula diz que a maioria dos deputados ‘pouco está ligando para o povo’

Em entrevista ao podcast 'Papo de Crente', presidente diz que é preciso olhar para mais pobres, caso contrário 'ricos ficarão com grande parte do Orçamento'

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 set 2025, 15h40 - Publicado em 19 set 2025, 14h57

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez críticas à atuação do Congresso Nacional e afirmou que “a maioria dos deputados pouco está ligando para o povo”.

As declarações foram dadas ao podcast Papo de Crente, da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito, em entrevista divulgada nesta sexta-feira, 19. A primeira-dama Janja da Silva também participou da gravação.

“Pega a Constituição e veja todos os direitos sociais. Não são regulamentados por quê? Porque a maioria dos deputados não são trabalhadores, não têm compromisso com os trabalhadores, são gente de classe média alta, que pouco está ligando para o povo. Essa é a verdade”, disse Lula.

A fala acontece poucos dias após o malabarismo feito pela base governista para conseguir aprovar a medida provisória (MP) do Setor Elétrico, que tem como objetivo zerar a conta de luz de famílias de baixa renda. Mesmo com a articulação, o governo sofreu ainda derrotas significativas no Legislativo, com a aprovação da PEC da Blindagem pela Câmara e a aprovação, também na Casa, da urgência do texto do projeto que garante anistia aos envolvidos nos atos de 8 de Janeiro.

Na entrevista ao Papo de Crente, Lula disse que a população pobre precisa saber que “a maioria [do país] é pobre, e não é possível imaginar que um rico vai fazer por eles o que é preciso fazer”. O presidente afirmou, ainda, que é preciso um “olhar carinhoso para os mais pobres” na condução do país, caso contrário, “os ricos ficarão com grande parte do Orçamento”.

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O aceno a essa faixa da população se dá em um momento de alerta do governo para o projeto de reeleição de Lula em 2026, com atenção máxima para, por exemplo, o projeto que garante a isenção do Imposto de Renda para o trabalhador que recebe até 5.000 por mês. Também durante o podcast, o petista citou o programa Gás do Povo, lançado no início deste mês. A iniciativa prevê a entrega de botijão de gás gratuito para 15,5 milhões de famílias em todo o país.

Relação com evangélicos

Lula foi questionado por um dos entrevistadores, o pastor Marco Davi de Oliveira, sobre os rumores, durante a campanha de 2022, de que “fecharia igrejas”. O presidente riu e respondeu que gostaria de “restabelecer verdades” sobre a sua relação com o público evangélico como um todo.

“Não tenho o hábito de fazer política tentando dividir a sociedade por religião. Tento juntar todo o povo brasileiro, respeitando todas as religiões, e conversar com as pessoas sobre políticas públicas que o estado brasileiro tem que fazer”, declarou.

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“Por isso que eu sempre disse que não gosto de ir numa igreja em época de campanha. Nem da católica, nem da evangélica, nenhuma igreja. Porque eu não acho que a gente deve usar o nome de Deus em vão, nem utilizar a religião eleitoralmente”, prosseguiu o presidente. Apesar da declaração, durante a campanha de 2022 Lula lançou, em aceno a essa fatia do eleitorado, a “Carta Compromisso com os Evangélicos”, com o apoio de pastores e lideranças de diferentes denominações.

A entrevistadora Eulália Lemos de Souza mencionou os encontros que Janja tem feito com mulheres evangélicas em várias partes do Brasil, ao qual a primeira-dama respondeu que a iniciativa, mais do que dialogar com o público evangélico, busca aproximar o governo da população mais pobre, das periferias.

“Foi conversando com algumas pessoas mais próximas que senti a necessidade da gente entender como que as políticas públicas do governo do presidente Lula têm afetado, têm atingido, têm chegado às mulheres, principalmente, das periferias, as mulheres negras. E aí a gente não tá nem falando de religião, a gente tá falando do impacto dessa políticas na vida das mulheres”, disse Janja.

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