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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho e Isabella Alonso Panho. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Mais letal do país, PM da Bahia atira em atores gravando com armas falsas

Vítimas foram socorridas e liberadas; diretor do grupo diz que não foi culpa da polícia, que não sabia da filmagem

Por Redação 11 mar 2025, 10h25

Dois atores do grupo Fatos de Favela, de Salvador, foram alvo de tiros da Polícia Militar da Bahia durante a gravação de um filme com uso de armas cenográficas. O caso ocorreu no último domingo, 9, na comunidade de Cosme de Farias, na capital baiana.

Um dos artistas foi baleado no rosto e o outro foi atingido nas nádegas. Os dois atores foram socorridos e encaminhados ao Hospital Geral do Estado (HGE) e liberados, após um deles passar por cirurgia. Das dez pessoas que participavam da gravação com armas falsas, oito correram após os disparos da polícia e conseguiram escapar — ao todo, o grupo tinha 25 armamentos cenográficos, incluindo pistolas, fuzis e submetralhadoras.

Segundo a PM, os agentes não sabiam que o local era palco de uma filmagem e as réplicas das armas de fogo não estavam identificadas com pontas laranjas, como é recomendado por lei. A polícia informou que o grupo atendia a uma ocorrência do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) na região e, ao chegar no local, se depararam com os dez homens “armados”.

O diretor do grupo Fatos de Favela, Rodrigo Batista, gravou um vídeo para as redes sociais explicando o mal-entendido e afirmando que a polícia não teve culpa pela confusão. “A maioria correu, um conseguiu se esconder, falou que era gravação e os policiais entenderam […]. Foi um desacerto nosso”, afirma. Na publicação, Batista diz que o grupo artístico “traz a realidade e não quer que ninguém entre e se acabe com as drogas”.

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Com quatro vítimas por dia, polícia baiana lidera ranking de letalidade

Em meio à grave crise de segurança pública que atinge a Bahia, a Polícia Militar local é considerada a mais letal do Brasil. Em 2024, foram 1.557 mortes por intervenção policial no estado — o equivalente a mais de quatro vítimas por dia –, e outras 131 pessoas morreram em confrontos com os agentes apenas em janeiro de 2025. Os dados são do Ministério da Justiça.

Na terça-feira passada, 4, um confronto entre a PM e grupos ligados ao narcotráfico deixou doze civis mortos na Fazenda dos Coutos, bairro do subúrbio de Salvador. O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), afirmou que pediu a abertura de um inquérito da Polícia Civil para investigar se houve “exagero” por parte da repreensão dos agentes às facções criminosas.

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